É noite de Halloween e o prefeito de Gotham acabou de ser assassinado por um novo serial-killer que está desmascarando as mentiras da cidade.
Já faz dois anos desde que o vigilante noturno apareceu, se escondendo nas sombras e atacando quando não es...
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O CELULAR preso na mão de Gil Colson ainda estava tocando mesmo depois de horas. Já estava escuro lá fora. Por mias que a imprensa tentasse se aproximar, todas as unidades policiais de Gotham estavam ali, cercando o lugar.
A equipe com munição mais pesada estava formando uma barreira dentro da Prefeitura, escudos levantados caso a bomba explodisse. Um helicóptero estava rodeando a área, na esperança do Charada aparecer pessoalmente.
Colson estava apavorado e cansado, sentado em uma cadeira e ouvindo o terrível som do celular tocando. Um robô com uma câmera foi levado até ele. Lá fora, onde fora montado uma pequena base de operação, outros oficiais o monitoravam de perto e descobriam como desarmar a bomba.
— O que ele está olhando? — perguntou Bock.
Realmente, a vítima do Charada de repente parecia inquieto, olhando de um lado para o outro. Ele ouviu passos pesados e lentou de um corredor sem luz. Seu corpo gelou. Colson ouviu os rumores, sabia quem era que estava se aproximando.
— É brincadeira? — perguntou Bock, irado. — O que é que ele está fazendo? Gordon!
Atrás dele, Jim se aproximou do monitor, os olhos fixos observando a figura do vigilante surgir das sombras.
— Seu amigo vai acabar sendo morto lá.
Então, o vigilante estava de frente para Colson. O homem estava todo ensanguentado, fita isolante cobria a sua boca com uma frase escrita — SEM MAIS MENTIRAS. Com um puxão, ele arrancou a fita. Gil se contorceu com a dor da cola derretida, mas ele implorou:
— Por favor. Ele me obrigou a fazer isso — chorou. — Sinto muito. Se não fizesse o que ele disse, ia me matar. Me desculpa.
— Parece uma tranca com segredo — anunciou, analisando a bomba no pescoço dele.
— Não dá para cortar? — perguntou Colson, desesperado.
— Não se quiser continuar com a cabeça.
O vigilante respirou fundo, pousando os olhos nos envelopes presos ao peito do homem em prantos. Ele os pegou, abrindo o do Batman primeiro. Novamente um cartão com aspecto antigo, escrito: Nestes tempos difíceis, nunca se esqueça... Estou a um telefonema de distância. Atenda.
Colson levantou a mão com o telefone amarrado. Ainda um número desconhecido aguardava que ele atendesse a chamada de vídeo. Ele fechou os olhos com força, com medo de que a bomba explodiria. Mesmo assim, com a mão enluvada, o vigilante clicou no botão verde, atendendo a ligação.
— Você veio. — E ali estava o Charada.
— Quem é você? — perguntou.
— Eu? Eu não sou ninguém — respondeu, apenas um pedaço do rosto aparecendo, sendo coberto por uma máscara de ski, mas ele usava óculos. — Eu sou apenas um instrumento para desmascarar a verdade sobre essa pocilga que chamamos de cidade.