𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟖 • O herdeiro

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O VIGILANTE chegou à torre de vigilância assim que Gordon desceu do próprio carro

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O VIGILANTE chegou à torre de vigilância assim que Gordon desceu do próprio carro. Por que ele estava ali embaixo? O olhar confuso do detetive foi o bastante para indicar que ele também não sabia o que estava acontecendo.

Ele desligou o motor do Batmóvel — como Harlow o chamou — e Gordon caminhou até ele. Ajeitando os óculos em seu nariz, ele também notou o olhar confuso do vigilante.

— Eu vi o sinal — disse ele. — Não foi você?

— Pensei que tivesse sido você.

No mesmo instante, enquanto esperava pelo vigilante, o detetive tirou a arma de dentro do paletó, destravando-a. Rapidamente, eles pegaram o antigo elevador, apertando o botão para subirem. O vigilante estava ao alcance de suas armas caso fosse necessário, afinal não sabiam quem teria ativado o sinal.

Quando o elevador terminou de subir, eles viram uma figura alta e esbelta chutando um homem amarrado na beirada do piso, próximo a queda livre. Ela estava dando uma bela surra nele.

— Achei ele! — exclamou Selina, golpeando mais uma vez.

— Estou vendo — retrucou o vigilante, de mal humor.

— Com minhas coisas e celular — acrescentou. — Ela mandou mensagem na noite em que a levaram. Ela me ligou!

— Gordon! — exclamou Kenzie, amarrado, feito de refém. — Ajude-me, cara! Ela pegou a minha arma.

Selina desviou outro golpe, a arma roubada com o cano apontado para a têmpora do policial corrupto. Gordon dava passos delicados até perto deles, a arma ainda em mãos. Ah, é verdade, ele não sabia quem Selina era.

— Cala a boca! — gritou ela.

— Solta a arma — mandou o vigilante.

Selina o encarou profundamente, sem movê-la.

— Estou falando, droga! Ela me ligou!

Em um movimento brusco, ela abaixou a arma apenas para pegar seu celular do bolso, clicando na tela e jogando o aparelho para Bruce. Ela já tinha apertado o botão de uma gravação, apenas pedindo que ele escutasse.

Na tela, o nome de Annika, abaixo estava o recado deixado em sua caixa de mensagens. Os primeiros sons pareciam ser dela chorando, então um homem gritando com ela — Kenzie.

Falcone — "O que está fazendo, Kenzie?"

Kenzie — "Me desculpe, Sr. Falcone."

Annika — "Por favor. Não me machuque, por favor.

Falcone — "Ei, não tenha medo. Vem cá. Deixe-me perguntar de novo: o que o Mitchell te disse?"

Annika — "Nada. Ele..."

Falcone — "Don gostava de falar. Eu sei disso. Ainda mais com garotas bonitas como você. Por isso mandei pegar seu passaporte até que pudéssemos ter esta conversinha."

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora