𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟔 • Thomas Wayne

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BRUCE estava à beira de enlouquecer

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BRUCE estava à beira de enlouquecer.

O Charada tinha aprontado mais uma, apresentando seu conteúdo em rede nacional. Os principais jornais estavam transmitindo a gravação deplorável feita da família Wayne e Arkham, seus pais. Em sua mesa de trabalho na caverna, o monitor estava conectado ao canal do GC1, a voz do criminoso distinta:

OS Wayne e os Arkham, as famílias fundadoras de Gotham. Mas qual é o verdadeiro legado deles? — disse o Charada sem aparecer, apensas as fotos de seus pais. — Vinte anos atrás, um repórter foi em busca da verdade sombria. Ele descobriu segredos chocantes da família.

Bruce trincou o maxilar, fechando os punhos com força.

— Quando Martha era criança, sua mãe assassinou brutalmente seu pai, depois cometeu suicídio. E os Arkham usaram seu poder e dinheiro para encobrir isso. A própria Martha foi constantemente internada durante anos, mas eles não queriam que ninguém soubesse.

Seus olhos estavam arregalados, sem conseguir lidar racionalmente com a maneira deplorável que o Charada abria palavras malditas sobre sua família. Ele tremia de raiva, os olhos cobertos pela tinta preta borrada que escorria por suas bochechas.

Thomas Wayne tentou obrigar o repórter a silencias em troca de dinheiro para salvar a campanha para prefeito, mas quando ele se recusou, Wayne recorreu ao sócio secreto de longa data, Carmine Falcone. — A risada do Charada era de arrepiar, psicopática. — Para que o matasse! Os Wayne e os Arkham, o legado de mentiras e assassinatos de Gotham.

Então, a câmera mudou, dando visão ao símbolo de interrogação que o criminoso usava, logo aparecendo em frente ao foco para uma mensagem direta:

Espero que esteja ouvindo, Bruce Wayne. Esse é o seu legado também. E Gotham precisa que você responda pelos pecados do seu pai... Adeus!

Como o Charada podia ter acesso aquelas informações? Seu pai era mesmo um assassino? Não, Bruce se recusava a creditar. Seu pai era um herói para Gotham, ele não seria capaz de assassinar um repórter mesmo que pelas mãos de Falcone.

Bruce estava tentando se acalmar, pensar no que Harlow faria numa situação dessas como uma pessoa racional. Ela tiraria a situação a limpo, e depois agiria com medidas drásticas se assim fosse necessário.

Por ela, ele faria isso. Bruce não perdeu tempo em se livras da evidência de tinta nos olhos e remover o traje do vigilante. Ele precisava fazer uma visita ao Shoreline, e não como Batman, mas como o filho de Thomas Wayne.





— SABE QUEM eu sou? — perguntou assim que a porta de ferro chumbado do Iceberg Lounge foi aberta.

— Você é Bruce Wayne — respondeu, sem saber exatamente o que fazer.

— Quero falar com Carmine Falcone.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora