𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟐𝟓 • Torre de vigilância

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BRUCE, com um urro, empurrou o aparador para o canto paralelo da sala

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BRUCE, com um urro, empurrou o aparador para o canto paralelo da sala. Ela respirou fundo, os músculos de seus braços e costas flexionando conforme tirava os móveis da sua frente, liberando espaço para o que precisava fazer.

Todas as fotos que conseguiu, os arquivos das Empresas Wayne, provas, fotos de crimes, tudo espalhado pelo chão de madeira queimada. Os estragos do fogo ainda estavam bem evidentes, mas ele não pensava em lidar com isso agora. Não. Ele tinha coisas mais cruciais a resolver antes.

Vestindo apenas uma calça preta de cintura extremamente baixa, descalço e sem camisa, ele rodava o lugar com um spray de tinta branca, passando-a pelo chão conforme ligava uma pista a outra. Todas as cartas PARA A RAINHA também estavam ali, em um lugar especial da sua teia onde "Rainha" estava escrito.

Ele havia vasculhado o quarto e escritório de Harlow até encontrar o que procurava. Os resultados do exame de sangue que comprovavam sua gravidez — ou ex-gravidez, porque o seu bebê foi assassinado com um tiro.

Cada uma das vítimas e palavras do Charada estava ali — Mitchell, Colson, "Sem mais mentiras", Savage, "A renovação é uma mentira", "Os pecados do meu pai?". No centro, o símbolo que o Charada usava para si mesmo. Ao lado, a Rainha, ou melhor, Harlow Griffin, sua noiva, melhor amiga, a mulher por quem ele se apaixonara... A maior figura do crime organizado de Gotham.

Aquela casa, a sala, estava o enlouquecendo. Era madrugada, e ele estava descendo até a caverna subterrânea com os braços cheios de arquivos mortos sobre o fundo de renovação do seu pai. Acendendo as luzes, ele os colocou empilhados em sua mesa de trabalho, pegando o primeiro que precisaria ler de toda a enorme pilha.

Algo no canto da mesa chamou sua atenção. Era seu monitor ainda conectado a lente biônica que Selina usara quando entrou no 44 Negativo. Ele se aproximou, aumentando o espaço da tela e vendo um gato sobre a microcâmera. Ao lado do felino, um papel com palavras escritas: "Onde você está?".

— Selina? — chamou ele, incerto.

No mesmo instante, ela segurou seu gato, tirando-o da frente para que ele pudesse vê-la.

Consegue me ver? — perguntou ela.

Palavras ficaram presas em sua garganta. A dor ainda era muito recente, mas ele se recusava a deixá-la consumi-lo. Outra vez, ele estava sozinho, sem Alfred ou Harlow... Ele temia que fosse assim no futuro.

— Sim, estou — respondeu.

Preciso falar com você — disse Selina. — Aonde podemos ir?





A TORRE DE VIGILÂNCIA dava vista para toda Gotham. Era o lugar perfeito. De uma maneira estranha, ela trazia calma à Bruce principalmente quando o sol estava nascendo. Ele não pode conter a ideia do quando Harlow amaria ver a cidade daquele ponto.

Killer Queen ♦︎ 𝐁𝐫𝐮𝐜𝐞 𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora