É noite de Halloween e o prefeito de Gotham acabou de ser assassinado por um novo serial-killer que está desmascarando as mentiras da cidade.
Já faz dois anos desde que o vigilante noturno apareceu, se escondendo nas sombras e atacando quando não es...
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6 DE NOVEMBRO. Já fazia alguns dias desde que a cidade ficara submersa. A Guarda Nacional estava a caminho e a lei marcial estava em vigor, mas o elemento criminoso nunca pararia. Saques e ilegalidades avançavam em ritmo galopante em partes da cidade de impossível acesso.
Bruce e Harlow tinham certeza de que as coisas iriam piorar antes de melhoras. Alguns aproveitariam para pegar tudo o que pudessem. A equipe de social media tinha conseguido apagar o sumiço de Harlow enquanto esteve internada, criando uma história de que ela teria sido operada após um quadro de apendicite aguda.
A aparição da Rainha não foi noticiada quando Gotham entrou em desespero. Nenhuma câmera foi capaz de pegá-la, mas corriam sussurros pelas ruas de que viram a figura do crime ajudando o vigilante nas plataformas suspensas.
O Batman tinha causado um efeito em Gotham, mas não da maneira que pretendia. Vingança não mudaria o passado. Então, ele precisava ser melhor do que isso, trazer esperança para as pessoas, assegurá-las de quem sempre teria alguém lá para ajudá-las.
Seria difícil. A cidade estava com raiva e cicatrizes profundas que poderiam destrui-la mesmo depois da ferida estra curada. Mas se sobrevivesse, então ela poderia ser transformada, dar o poder de resistir, dar a força para lutar.
Enquanto o vigilante ajudava as pessoas a serem transportadas para hospitais e abrigos, a Rainha voltava a operar. Não no crime, mas ajudando todos aqueles que podiam. Os dias de Harlow Griffin eram passados em inúmeras conferências e ligações internacionais dos contatos que poderiam ajudar Gotham.
Grande parte dos aviões e helicópteros de resgate que desciam continuamente foram graças a uma ligação para o seu pai, pedindo ajuda. Harlow já se amaldiçoava. Ela conhecia bem ele, sabia que a ajuda viria com um preço.
O submundo de Gotham estava frágil. Com Falcone morto, significava que a Rainha estava no topo da ordem, mas agora ela precisava se provar digna e portadora de poder suficiente para se assegurar naquela posição. Não seria fácil. Viriam atrás de sua cabeça. Machucariam aqueles que ela amava... Mas Harlow estava disposta luta com unhas, dentes e armas.
Ela odiava admitir, mas Harley tinha razão. O Charada não seria o primeiro e nem o último vilão que viria causar discórdia em Gotham. Eles não sabiam quanto tempo teriam até que o próximo psicopata atacasse, o que os fazia correr contra o tempo.
Mas quando isso acontecesse, a polícia e o Batman teriam uma vantagem — teriam as informações que apenas a Rainha de Gotham conseguia obter por meio de barganhas, torturas, dinheiro... Em momento algum Bruce aprovava o modo dela agir, pelo contrário. O Batman não matava, mas a Rainha não era ele.
Talvez ela precisasse repensar alguns de seus métodos mais adiante. Até lá, ele continuaria cuidando do submundo da melhor maneira que conseguiria. Entretanto, para conseguir isso, primeiro ela precisaria mostrar a polícia que não era uma ameaça ao sistema, mas sim uma aliada.