capítulo 50.

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Vanessa Morgan pov.

- fala, Vanessa. você me traiu? - Verônica insistiu na pergunta. suspirei pesado, abaixando a minha cabeça e assentindo fraco.

- desculpa... - pedi, ainda sem olhar em seus olhos.

- não duvido nada que tenha sido com essa ruiva. - apontou para Mads.

- ok, você está com todo direito de estar irritada assim, só que não precisa falar desse jeito. - tentei acalmá-la.

- claro que não, não foi você que foi traída, né!?

- podemos resolver isso numa boa, com uma conversa entre só nós duas. - tentei convencer Verônica de que aqui não era o melhor lugar para esse tipo de conversa.

- eu quero que vocês, todas vocês, vão se foder. - Verônica pegou a sua bolsa e sem me ouvir, saiu rapidamente da casa.

- Vanessa, não. - eu ia atrás dela, mas Mads me parou. - deixa eu tentar.

Madelaine Petsch pov.

- Verônica, espera! - fechei a porta da minha casa, indo atrás dela, que entrou em seu carro e colocou o cinto.

- sai da frente desse carro, antes que eu atropele você, ruiva!! - ela gritou e eu coloquei as minhas mãos em cima do seu carro.

- eu sei que você não seria capaz de fazer isso. - falei, mesmo sem conhecê-la direito. - por favor, saia. prometo não tomar muito do seu tempo, só quero conversar com você.

a vi suspirar pesado e destravar o carro. ela saiu do mesmo e eu suspirei aliviada, sabendo que mesmo assim, ela iria me ouvir.

- eu sei que doeu. - quebrei o silêncio.

- não, você não sabe.

- Vanessa e eu nos conhecemos quando ela se mudou para cá. - comecei. - a gente se odiava, bem... tínhamos muitos motivos. depois disso, nos separamos de vez. e quando nos reencontramos, nossa, eu juro que eu não fazia ideia se iríamos tentar de novo ou não.

- mas vocês sempre se amaram, né... - ela murmurou, meio cabisbaixa. agora eu acho que a sua raiva passou, deve ser só a dor mesmo.

- eu posso responder pela minha parte, e, eu digo que sim. - respondi-a, um pouco constrangida por estar tendo esse diálogo com ela. logo ela. - e eu sinto muito, Verônica... sinto muito mesmo. eu não queria que a Vanessa tivesse te traído comigo, mas foi mais forte que nós duas. e você tem todo o direito de ficar brava, todo mesmo, até porque, traição não tem justificativa. é uma escolha, não um erro.

- o que mais me dói... é que... eu sabia que ela te amava. só que eu preferia investir na gente, eu tentei construir um amor, mas só tinha sentimento da minha parte.. e agora, eu não posso te culpar. nem você, nem ela. afinal, eu sempre soube de tudo isso, sempre soube que era você.

- o que quer dizer com.. "sempre soube que era eu"? - me virei para ela, olhando-a confusa.

- ela sempre me falava sobre o primeiro amor dela... como era linda e afetuosa. - confessou. - ela dizia que poderia me machucar se caso um dia, tivesse a chance de te ver de novo. eu não deveria ter entrado nessa...

- eu sinto muito mesmo. - peguei em suas mãos.

- tudo bem.. é como dizem, né!? cada um faz a sua escolha, cabe o outro, aceitar.

seventeen - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora