🔥Capítulo 07🔥

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Passaram-se um longo tempo, que mais pareciam décadas em que Agnes sentia o seu corpo se contorcer de dor, principalmente na sua região íntima, ela tinha a sensação de que o seu sangue havia se transformado em larva, ela gemia gritava ou se contorcia. Em alguns momentos ela sentia mãos a tocando e era nesses momentos que o seu corpo se acendia mais ainda e a dor se intensificava, e então as mãos sumiam, para o seu total desespero...

Um tempo depois Agnes já se sentia um pouco melhor e a dor se tornou suportável, então ela aproveitou este momento e abriu os olhos, tendo a visão do local em que estava, em uma caverna com rochas negras, coberta por neve ou gelo, apesar de ser primavera fora da caverna, ela tinha constatado isso após ter olhado a grande abertura que tinha no cômodo, que dava uma visão privilégiada de imensa floresta, ela também tinha notado que estava deitada em cima de várias peles brancas e macias, tão confortáveis como uma grande cama, aliás tudo ali parecia ser confortável e estranhamente aquele cômodo parecia um quarto normal, havia um guarda-roupa, uma cômoda, também possuía duas portas no quarto uma que ela julgava ser a porta de saída e a outra o banheiro, ela também não pôde deixar de notar uma mesa com uma jarra de água, com copos, e vários pratos recheados de frutas, carnes e coisas desconhecidas, a visão daquela comida quase a fez babar, se ela não tivesse morrendo de sede. Então desesperada ela levantou-se da sua enorme cama de peles e colocou o seus pés no chão, que estranhamente pareciam não se encomodarem com a neve entre os dedos e foi ali que ela notou que naquele quarto nascia várias flores de todos os tipos, e em todas os lugares: no chão, nas paredes, no teto, nós móveis, mais a questão era que elas também não se incomodavam com o aparente frio que aquele local devia ter.

Agnes estava com tanta fome que decidiu que iria ignorar aqueles detalhes por enquanto, por ora ela iria ficar somente em saciar a sua fome, correndo aos tropeços, ela chegou até a mesa, agarrou a jarra e bebeu a água diretamente da jarra, depois de beber vários goles de água, Agnes atacou as frutinhas desconhecidas, mais assim que as mastigou deixou escapar um longo gemido de satisfação eram tão deliciosas, que os gemidos a seguir foram de pura felicidade, após isso ela atacou as pequenas fatias de carne assada, dessa vez ela quase se derreteu toda, a carne era deliciosa e suculenta que chegava a derreter na sua boca. Ela estava tão empolgada em comer que mal percebeu que não estava mais só, quando se virou sentiu a comida que tinha acabado de colocar na boca descer de uma vez fazendo-a quase engasgar, devido ao susto ou a bela imagem que estava diante de seus olhos. Ela sentia o seu corpo voltar a se aquecer como uma fornalha e sua vagina doer, somente com a visão daquele homem nú, cujo o enorme membro descansava no meio das suas pernas, ele sem dúvidas parecia um deus, mais bonito do que aqueles que ela via nas pinturas, ele era tão grande que devia ter mais de dois metros, era musculoso e extremamente branco como a neve, seus cabelos eram bem cortados e tinha a cor branca, seus olhos azuis a encarava intensamente, e derrepente ele começou a andar em sua direção, a cada passo que ele dava sua respiração se atrapalhava, e ela se sentia quente e manhosa.

Ele ficou a poucos centímetros longe dela, tão alto e tão intenso, o seu cheiro era tão delicioso que ela teve vontade de colar seu corpo ao dele, ela o queria tanto.

— Está se sentindo melhor minha fêmea? — perguntou o enorme homem passando uma mecha de cabelo de Agnes atrás da orelha.

—Es...tou... Estou bem. — falou Agnes gaguejando. — Qqual é o seu nome?

— Øřïœn. — respondeu ele com uma viz linda rouca.

— O...Ori... O que?! — Agnes se sentia burra por não conseguir pronunciar o nome tão complexo como aquele.

— Não se preocupe minha pequena, em breve você será capaz de pronuncia-lo, por enquanto me chame de Órion.

Era surpreendente o quanto aquele homem lhe afetava, em poucos segundos de diálogo ela sentia seu corpo travar, ela não sabia se era a sua beleza ou o seu olhar caloroso e até apaixonado?

— Eu sabia que você iria acordar famita então deixei alguns aperitivos e vejo que você gostou. — falou o homem encarando os pratos quase vazios, Agnes seguiu o seu olhar e ficou vermelha de vergonha em perceber que foi mal educada, logo depois o homem a encarou e analisou suas feições e soltou um suspiro de desagrado.

— Ei! Não é para se envergonhar, você deve comer bastante, não quero vê-la envergonhada.

Agnes balançou a cabeça em concordância, depois ela viu o homem ir até a mesa e pegar uma cadeira e se sentar, em seguida pegar um prato com as suas frutas que agora ela considerava serem as suas favoritas.

Após ter se acomodado na cadeira ele ordenou que ela senta-se em seu colo, ela tentou negar mais o olhar sério a fez acatar a ordem e estranhamente ela se sentia tão confortável com ele que nem a sua nudez a incomodava mais, aliás ela tinha acabado de perceber que ela também estava nua, mesmo assim ela não se incomodou e sentou no colo e quase soltou um gemido ao senti-lo tão perto, a sua deliciosa fragrância penetrou as suas narinas, a fazendo gemer de desejo.

Mas devido as circunstâncias em que estavam ela lamentou por perceber que ele não parecia está tão afetado como ela, já que somente colocou com paciência a comida em sua boca.

Corações de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora