🔥Capítulo 28🔥 (final)

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O caos tomou de toda a cidade corpos estraçalhados jaziam nas ruas.

Ninguém foi poupado!

A besta cujo as escamas eram brancas, estavam vermelhas, sujas de sangue.

A fera se contorceu e tomou sa forma de um belo homem, alvo como a neve, alto e musculoso.

O homem caminhava calmamente até o castelo onde sua fêmea era mantida.

Caçadores que defendiam o castelo o atacaram, mas foram mortos instantaneamente.

Suas garras pingavam o sangue dos inimigos.

Um a um.

Pessoa por pessoa.

Ele matou.

Um guerreiro nato.

Cada vez mais ele se aproximava do quarto que mantiam Agnes.

Assim que a encontrou ele invadiu o quarto e assim que ele viu aquela cena, onde sua fêmea estava sendo maltratada, sangue quente como lavar, correu por todas as suas veias.

Fúria, a mais pura Fúria.

Agnes se contorcia de dor fechando as pernas, na tentativa de impedir que o seu corpo expulsa-se os filhotes, enquanto um homem tentava enfiar instrumentos dentro do seu corpo.

— FIQUE LONGE DA MINHA FÊMEA!!! — a voz de Øřïœn trovejava forte e potente.

O homem tropeçou devido ao susto.

Quando viu Øřïœn o olhar mortalmente o seu tremeu.

A fisionomia de Øřïœŋ era intimidante e não tinha nada quase humano.

Era alto, seu corpo era esculpido de músculos, sua pele branca, presas e garras estavam amostras, os olhos brilhavam sinistramente, as pupilas tinham o formato vertical.

Um predador.

— Eu não... — o médico tentou argumentar, mas era tarde de mais.

Øřïœn quebrou os seus dois braços, o homem gritava de dor, seus gritos aumentaram quando Øřïœn forçou um dos seus braços, puxando até sair do seu corpo.

Sangue espirrou.

O homem gritou.

E mais membros foram arrancados.

E por fim quando não havia o que ser arrancado o resto do seu corpo foi jogado ao chão, em uma poça sangrenta.

Já menos furioso, Øřïœn se aproximou de Agnes, cujo o rosto vermelho e suado o olhava em agonia.

— Shiii... está tudo bem pequena. — ele a acalentou passando as mãos em seu rosto.

— Órion... os bebês... está doendo muito. — ela murmurou tocando em seu ventre.

— Confie em mim.

Øřïœn passou a mão no ventre que carregava os seus filhos, o tocou firmemente e colocou toda a sua dominância para que os filhotes soubessem que o pai estava ali e iria os proteger.

— Øřïœn... — Agnes gemeu de dor quando sentiu um dos filhotes quase saindo.

No entanto, Øřïœn se manteve concentrado, falando em sua língua nativa.

Sua voz soava poderosa e autoritária, em certos momentos ele repetia as mesmas palavras, o que Agnes supôs que ele estava conversando com seus filhotes na tentativa de os acalmá-los.

Aos poucos Agnes foi se acalmando quando sentiu as contrações diminuindo e seus filhos se acalmando.

— Se sente melhor? — Øřïœn questionou.

Corações de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora