🔥 Capítulo 05🔥

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A neve cobria a terra como um lençol branco, era um lembrete para Agnes: era a hora de agir.
Andando apressadamente pelos corredores do castelo, ela não parava, não descançava, a cada passo Agnes enxugava as lágrimas, estava próxima a receber sua liberdade, com mais alguns passos ela chegaria a sua tão almejada liberdade.

Segurando firmemente nas alças de couro da sua bolsa e tentando não ser notada Agnes se aproximava dos estábulos, era noite havia poucos empregados transitando pela propriedade, mesmo assim ela iria se manter atenta a qualquer movimento estranho.

Olhando para as bainhas, notou que o cavalo de Nicolay era o único que estava com a cela, subindo no enorme animal e tendo como obstáculos a saia do vestido, Agnes se apressou e se ajustar na cela, então ouviu-se um grito

- Eiiii! O que você está fazendo aí?!.

Um peão gritou e sem esperar Agnes avançou com o cavalo quase passando por cima do pobre trabalhador que gritava e então logo se começou um grande alvoroço e mais homens apareciam correndo atrás dela

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A neve cobria a vista de Agnes fazendo-a incapaz de distinguir as árvores ou as pedras, o cavalo continuava em sua corrida e mesmo ao longe podia-se ouvir as vozes dos homens em seu encalço.

Derrepente o cavalo fez uma parada brusca a lançado pelo o ar, o impacto a fez ficar momentaneamente sem ar, se não fosse pela neve fofa a aparando de sua queda sua vida estaria condenada, mais a neve não a impediu de rolar até ficar na ponta de um abismo, segurando o máximo possível numa pedra sentiu o medo da morte e a esperança de um dia conquistar sua liberdade se esvair.

Suas mãos sangravam as tornando escorregadias, o vermelho já manchava a neve branca, ela não podia mais se segurar, então sentiu o seu corpo despencar e cair num abismo de escuridão.
...

No seu escritório Nicolay jogava todas as coisas contra a parede, os objetos de vidros espatifaram pelo o chão, não importava quantos objetos quebrasse nada traria Agnes de volta aos seus braços, fazia três dias que ela desapareceu, a raiva e o desespero o corroía, ele não podia permitir que ela fugisse, ele precisava dela, ele a amava e ela pertencia a ele e a ninguém mais.

A porta se abriu revelando a silueta de Dirce, uma de suas criadas, como o esperado ela se aproximou submissamente, se inclinou na mesa, ignorando totalmente bagunça na sala.

Sem esperar um segundo, Nicolay a preencheu com o seu membro, ignorando o sangramento que o seu membro causara na garota, ele continuava a estocar, enquanto Dirce começava a gritar de dor e desespero.

Após gozar várias vezes na empregada, Nicolay a jogara com violência no chão, em meio aos pedaços de vidros, com dificuldade e suja de sangue a empregada saiu abalada pela a porta.

Corações de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora