Corações de Gelo

🔥capítulo 02🔥

A cabeceira da cama batia com violência contra a parede, enquanto o belo homem investia com força no interior da pobre e fragil garota, os seus gemidos estavam ficando altos denunciando que ele estava perto do seu ápice, o incentivo ideal para que começasse a investir com mais força e rápidez, um minuto depois o seu membro começou a inchar e então com uma estocada funda e forte ele gozou, após se liberação ele sai de dentro do corpo da jovem, se joga ao seu lado na cama.

- Em breve você será a minha mulher e carregará o meu herdeiro em seu ventre, se é que não já temos. - falou acariciando a pequena barriga, Agnes fechou os olhos, evitando com que as lagrimas caissem dos seus olhos.

- Pode também ser uma herdeira. - murmura.

Assim termina de falar, ela percebe que os olhos do homem se tornaram escuros com onix, ele se levanta com fúria.

- Escute bem. Para o seu bem e do seu filho, ele é para ser um menino, porque se for uma menina eu lhe garanto que irei mata-la e você será punida. - falou apertando a mandibula de Agnes com bastante força. - Agora levante-se e saia do meu quarto.

Sem esperar outra ordem, Agnes sai do quarto ainda nua, pois conhecia o seu o suficiente para saber que devia cumprir as suas ordens ao pé da letra.

Um inferno.

Era assim que estava sendo a sua vida durante estes dois meses, loho após ser comprada por Nicolay mais conhecido como o Mestre, no primeiro dia ele mostrou a Agnes o valor de uma escrava, simplesmente foi estrupada e espancada todos os dias, até a dor passar a ser suportável e ela aceitar o seu destino de merda.

Ela ainda podia dizer que vivia no luxo, Nicolay a via como sua esposa devido a paixão doentia, já as outras meninas ao contrário de Agnes, que era estrupada somente por Nicolay, elas eram estrupadas pelos guardas, amigos, visitas ou qualquer um, infelizmente aquela cidadela era um inferno na terra, onde os pecados mais abomináveis eram cometidos.

Andando pelos os corredores Agnes sentia no meio das suas pernas um liquido viscoso e melado escorrer por suas coxas. Ela não conseguia evitar de sentir nojo do seu corpo e da sua vida miseravel.
Chegando no quarto ela corre para a banheira e entra dentro da água extremamente gelada, ela não ligava, a dor de viver naquele inferno era maior do que o frio que adentrava até os seus ossos.

Lá fora alguns flocos de neve caíam preguiçosamente, dando início a um novo inverno, o clima daquela cidade era melancolico, parecia carregar todas as dores do mundo reunida em um só lugar.

Sentindo as lágrimas cairem como cascatas, Agnes pega a esponja e se esfrego várias vezes numa tentativa frustante de tirar toda imundície do seu corpo, ela se sentia imunda, usada e violentada.

Após o banho e se vestir em um vestido simples, Agnes foi escondida até a cozinha preparar um chá de ervas para não engravidar. Ela torcia que Nicolay nem sequer pudesse sonhar com isto, ou seria seu fim, apesar das juras de amor, Nicolay era louco, graças a sua loucura, o fez se tornar o que é hoje... O homem mais temido por todos.

Após preparar e tomar o chá, ela caminhou pelos corredores do palácio e vendo algumas pinturas de guerras. Uma em especial lhe chamou atenção, era de um dragão de várias escamas verdes enrolado numa coluna, soltando fogo pela boca, enquanto homens seguravam lanças e espadas, ameaçando a enorme fera. O detalhe interessante na pintura, é que atrás da fera havia uma mulher quase nua, enrolada em uma pele de algum animal, encolhida com as mãos no rosto, ela parecia desesperada.

Dragões...

Enormes feras temíveis e poderosas, nunca nesta terra um homem foi capaz de matar ou capturar está fera. A mais poderosa das poderosas e a mais caçada. Ter a cabeça de um dragão na parede de casa era mesmo que ter uma coroa e ser o mais poderoso homem da terra. Pouco se sabiam desta criatura, mais o que se sabiam é que são as criaturas mais poderosas da terra, do ar e da água.

A existência dos dragões foram descobertas há centenas de anos atrás, eles apareciam a noite nos vilarejos e carregavam as filhas ou mulheres dos aldeões. Acreditasse que eles as devoravam em um ritual ou necessidade de alimentação