🔥Capítulo 11🔥

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Agnes sentia o vento bater forte em seu rosto, o ar puro e a adrenalina lhe dava uma sensação de liberdade, enquanto Øřïœŋ batia as suas asas  incansavelmente, ela estava sentada nas suas costas e diferente do que ela imaginava ela não teve medo, chegou até abrir os braços como uma criança.
Øřïœŋ não pôde deixar de ficar feliz em saber que sua fêmea estava se divertindo e era ele que estava proporcionando a sua felicidade.

Para um dragão ser a causa ou o responsável por proporcionar a felicidade da sua fêmea era algo que o enchia de orgulho. Os dragões por natureza eram seres predatórios e territórialista e principalmente os machos, a tolerância era zero, buscar domínio e ser o dominador fazia parte da sua natureza e se um dragão que não fosse o seu filhote tentasse roubar a atenção da sua fêmea para si ou apenas tentar agrada-la de forma bem íntima daria a entender que estaria tentando cortejar a sua fêmea e naturalmente o macho rival seria considerado uma ameaça, então iniciariam um combate mortal, onde os machos lutam até a morte, a casos em que um dos machos admitem a sua derrota e se submetem para não morrerem, o que é muito dificil, a honra era mais importante e se manter na hierarquia lhe dava pontos. As fêmeas é claro que ficariam com o macho vencedor já que ele se mostrou ser apto a procriar e manter ela e os filhotes protegidos, isso no caso ela esteja interessada, uma fêmea não procura qualquer macho, elas procuram uma base e um alicerce, jamais buscariam um macho duvidoso.

Um tempo depois Agnes notou Øřïœŋ reduzir a velocidade, o seu grande corpo começou a se inclinar para o chão e então em apenas alguns segundos, Øřïœŋ e Agnes já estavam em terra firme. Øřïœŋ começou a se tremer, seu rosto se contorceu de dor, sons de ossos se quebrando e então diante dos olhos brilhantes de Agnes o enorme dragão branco se transformou em um homem, Øřïœŋ estava em sua forma de homem e como ela já imaginava: nú.

Ele nem sequer parecia incomodado em está com o seu membro exposto em um lugar aberto, mais ao contrário dele, Agnes estava vermelha de raiva e de um ciúme desconhecido, só de imaginar uma dragoa por aí olhando e o cobiçando já a enfurecia.

— Esta tudo bem? — perguntou Øřïœŋ com evidente preocupação com a sua fêmea que estava vermelha igual um morango.

— Estou. — respondeu ela com um tom de voz que parecia mais um rosnado do que uma resposta.

— Certo... É... Eu te trouxe aqui para lhe mostrar algo.

Øřïœŋ agarrou o braço de Agnes e ambos começaram a andar pela floresta, logo sons de cachoeira soaram e o cheiro fresco dançaram nas sua narinas , então eles ficaram cara a cara com uma linda cachoeira cercada por diversos arco-íris , eram tantos arco-íris, que chegavam a dançarem diante de seus olhos, ela estava tão hipnotizada que teve um susto quando um respingo de água acertou seu rosto, Øřïœŋ estava dentro do rio que era tão claro que dava para vê o fundo onde diversos peixes coloridos nadavam, tão lindos e fofinhos.

— Não vai tomar banho não?

Sem esperar um segundo ela se jogou dentro do rio, nadou no fundo até chegar próximo a Øřïœŋ que a olhava com paixão, ele estava tão lindo, por impulso ou não, Agnes passou os seus finos braços por seus ombros e o beijou, um beijo tão doce e apaixonado, ele tinha o sabor de amoras, ela suspirou, saboreou e o beijou, seu corpo estava quente apesar da água está fria, ela o queria e ele também.

Øřïœŋ passeava suas mãos pelo corpo da fêmea, mantendo sempre o limite, ele não queria pressiona-la ou se torna indesejável, ele queria que curtisse e o precisasse , ela não precisou dizer nada sobre o seu passado para suspeitar que algo sério aconteceu com ela, ele esperava que ela um dia quando estivesse preparada o contasse, mais enquanto ela não contasse iria continuar a respeita-la e é claro que quando ele descobrisse quem fez mal a ela , ele iria acabar com ele ou com eles.

O beijo aos poucos foi parando e quando terminaram, ambos abriram os olhos e ambos se olhavam com ternura.

— Obrigado. —sussurrou Agnes.

—Eu que agradeço.








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