Bônus (extra) 500 palavras.

1.5K 172 3
                                    

O mundo estava cheio de criaturas das mais variáveis e desconhecidas.

Lobos...Bruxas... ogros... demônios bichos-papões... todo tipo de bicho assombroso existia e os humanos acreditavam que sabiam de tudo, pois eram racionais e os animais irracionais. Infelizmente em mundo de criaturas assassinas, onde o caçador domina a presa, os humanos são irracionais, pequenos insetos insignificantes. Todos sabem disso exceto eles.

Na escuridão da noite, o cheiro fedorento de suor, urina e fezes, incomodavam o nariz da pobre mulher, ela havia parado de lutar, já tinham lhe arrancado quase tudo... unhas, dentes e os ossos das mãos foram quebrados.

Humilhada... maltratada.

— Onde está a minha mulher? Eu a quero aqui!!! — gritou o homem loiro.

Um belo homem, ela tinha que admitir.

Um caçadores, não qualquer caçador... O Mestre!

— Sua fada imbecil! Se você não contar irei arrancar cada pedacinho seu e depois irei destruir o seu lar as suas amiguinhas e tudo o aquilo que você ama, então me fale: Onde está a minha mulher?

Ŕåƴľå encarou o homem.

Sem dúvidas aquele homem devia estar desesperado, a procura da sua mulher ou senão não teria procurado uma fada e apesar de fadas ser seres místicos, Mágicos poderosos, elas não tinham o poder de invocar pessoas, diferente das Bruxas.

— Eu já te falei que não possuo o poder de invocar pessoas!!! — devolveu a mulher.

— MENTIRAAA.

— Eu não estou mentindo benzinho, mas se você for um bom garoto eu posso lhe dar algo bem perto disso.

Nicolay relaxou os ombros, olhou para a garota de aspecto Místico com olhos puxados, cabelos negros, pequena, parda. Uma bela criatura, no entanto, carregava uma aura pesada, tão primitiva, doentia e sombria, ele sabia que não devia brincar com certas criaturas, no entanto, desespero para encontrar a sua amada, o obrigava a buscar certos seres impuros e imorais.

Naquele momento ele estava cara a cara com uma fada que o olhava com um olhar Sombrio e Maligno. Por um segundo Nicolay sentiu está em frente ao próprio demônio, prestes a fazer um pacto, ele sabia que iria se arrepender disso mas quando menos esperou as palavras já saiu da sua boca, sem poder contê-las, era como se algo tivesse puxando a sua voz, o atraindo como um canto de sereia.

— Diga que aceita. — seduziu a mulher com uma voz melosa e Serena, com um olhar pidão que falava mais do que mil palavras.

— Eu aceito.

A mulher sorriu, depois gargalhou, algo tenebroso aconteceu Nicolay sentiu um arrepio em seu corpo, aquela mulher estava machucada e mesmo assim ela carregava um olhar maligno.

Segundos depois ela fechou os olhos e quando abriu-os, ambos estavam brancos.

Sangue...Eu vejo muito Sangue... não qualquer sangue, sangue inocente, puro derramado, para um propósito Despertar a besta... ela está furiosa... as criaturas Clamam por justiça, por sangue... todos estão sendo perseguidos.

— O que isso quer dizer? perguntou qual é assustado.

A mulher encarou Nicolay com o olhar Sombrio e Maligno.

Os humanos tem que morrer, você vai morrer...

Corações de GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora