Lar, é aquele que você cria.

talk.

Assim que todos jantaram, eles foram para a sala que foi disponibilizado pra que eles pudessem dormir. Aurora não podia tirar os olhos de Peter que ele se perdia, por isso ele estava emburrado. Aurora havia colocado ele do lado dela e proibiu de sair, assim como havia feito com Pietro. Chegando no cômodo, todos se jogaram cansados em alguns dos sofás que tinha ali.

- Que loucura. - Tony se pronunciou. - Eu só queria um dia de paz.

- Somos os Vingadores... essa é a palavra que eu nunca ouvi na vida. - Aurora disse.

- A pergunta é, oque estamos fazendo aqui? - Natasha perguntou olhando para todos ali.

- Eu quero ir pra casa... - Aurora disse cansada, todos se viraram pra ela. Dificilmente eles escutavam esse tom na voz dela.

- Você tá bem? - Pietro perguntou, o sotaque ainda era presente no tom de voz dele.

- Sinceramente? Não. - ela negou. - Estou em um lugar aonde meu pai, está. Nada tá bem, eu so quero ir embora.

Tony caminhou até ela e abraçou, não era fácil para a garota falar sobre o pai...

- Vamos todos dormir certo? - Steve disse, todos concordaram.

- Aí ligeirinho, 2 metros de distância da minha filha. - Tony apontou para Pietro que fez uma careta pra ele, Aurora riu. - De olho neles, pirralho.

- Sim Sr. Stark. - Peter acenou com a cabeça se sentindo importante.

Meia hora depois, Aurora estava deitada na cama com Peter no meito roncando e Pietro do outro lado, totalmente emburrado.

- Porque ele ainda fica com a gente? - ele perguntou depois de um minuto de silêncio.

- Porque ele pode sair, e se perder nesse lugar enorme. E você vai ter que procurá-lo. - Aurora respondeu virando a página do livro que flutuava na frente dela.

Hogwarts, uma história.

- Ele pode se perder... - ele resmungou se virando para o outro lado, Aurora suspirou e fechou o livro se levantando da cama e entregando um ursinho para Peter segurar.

- Vem, vamos dar uma volta. - ela disse, em um segundo o garoto estava na sua frente.

- Como você está com tudo isso? - Pietro perguntou, fazendo uma careta ao prestar atenção no quadro que olhava para eles.

- Péssima, nunca pensei que teria que vê-lo novamente. - ela respondeu prestando atenção no castelo. - Eu só queria saber de uma coisa, apenas uma... porque ele me deixou lá? Ele prometeu que voltaria ele-... - a menina soltou lágrimas, eram lágrimas de dor e raiva, ela sabia controlar suas emoções mas aquilo era demais.

- Oh printsessa... - Pietro abraçou a garota e permitiu que ela chorasse, odiava vê-la assim.

– Sirius Black é com certeza o maior covarde que eu já conheci em toda minha vida. – ela disse enxugando as lágrimas. – Eu o odeio com todas as minhas forças.

– Vamos voltar? – Pietro murmurou apertando a mão dela.

Mas não sabiam que atrás de uma parede Regulus Black, escutara tudo... seus olhos escuresseram e ele trincou os dentes.

Na verdade, Aurora sabia que ele estava ali.

Mas nem fez questão de questioná-lo, apenas concordou com Pietro.

Regulus observou os dois virarem o corredor e então suspirou, sua mente estava em outro lugar.

...

Meia hora depois estava em um local que jurou que nunca mais voltaria, observou da rua a casa aparecer em meio outras duas. Respirou fundo antes de entrar lá.

Seguiu caminho por um corredor escuro e cheio de mofo, havia alguns objetos por ali, subiu algumas escadas e olhou para o quadro da mulher que estava com os olhos fechados, ele suspirou e sem fazer barulho adentrou em uma porta ao lado. A sala estava intacta, ocupada apenas por uma tapeçaria. Alguns nomes com borrões indicando que a pessoa já não fazia mais parte da família Black, Toujours pur era oque dizia.

Ele passou a mão e traçou caminho até o nome de Sirius, observou por um segundo e mudou seus olhos para baixo.

Ali estava o nome da garota que tanto lhe chamava atenção.

Aurora Meissa Black.

Regulus trincou os dentes, ele mataria Sirius da pior forma possível.