Thor ainda estava em choque com o que havia acontecido mais cedo, Aurora disse que não se sentia bem então Stephen deu a eles uma tarde livre. A garota estava deitada com a cabeça no colo de Peter e os pés no colo de Pietro, Kate e America estavam sentadas no tapete abaixo deles. Os vingadores estavam espalhados pelo cômodo.
- Como você tá? - Hill perguntou se aproximando.
- Meio zonza, mas tá tudo bem. - ela murmurou.
- Quer alguma coisa? - Pietro perguntou, já era a décima vez que ele perguntava isso em meia hora.
- Dormir. - Aurora disse baixinho com os olhos fechados.
Peter começou a passar a mão nos cabelos dela fazendo ela se aconchegar satisfeita.
Pietro levantou os olhos para equipe, todos tinham olhar de preocupação com a garota pois nunca a viram assim. Pietro retornou os olhos para ela e viu que suspiros baixos escapavam dela. Se levantou, pegou-a no colo com cuidado e se dirigiu até o quarto, colocou ela na cama e ela se remexeu como uma criança mas não acordou.
Aurora só lembra da sua última visão sendo o rosto de Peter antes de cair em um sono profundo, ela abriu os olhos e estava em um lugar estranho, era escuro e ela não via nenhuma saída. Ela se levantou e andou em volta do lugar, quando se virou para trás, havia uma porta. Aurora cerrou os olhos, aquilo não estava ali, estava? Ela se aproximou com cautela e tocou a maçaneta, esperou por um segundo e quando abriu a porta ela teve a visão da rua, parecia com as ruas de Londres, bem diferente mas parecia. Caminhou por ali observando ao redor, parecia tudo normal exceto é claro por cortinas pretas que sobrevoavam a cidade, Aurora era a única que realmente parecia prestar a atenção naquilo, como se só ela estivesse vendo. Seguiu as cortinas e parou em frente a uma casa, não parecia ter nada de errado por fora. Fechou os olhos tentando sentir alguma coisa, mas só notou mentes barulhentas. Olhou por cima do ombro por um segundo e quando olhou para a porta novamente ela estava aberta, a garota franziu a testa achando tudo aquilo muito suspeito, uma voz na sua cabeça a mandava entrar e descobrir o que havia ali mas, seus extintos de agente tanto da S.H.I.E.L.D. quanto da Sala Vermelha a arletaram. Aurora suspirou e entrou com passos cautelosos no lugar, ela foi observando as portas mas nenhuma parecia realmente importante, quando chegou no fim do corredor uma em específico chamou sua atenção, a porta em si não tinha nada de diferente exceto pelas vozes que vinham de dentro.
- Não, não diga isso em voz alta. - um homem dizia, era abafado mas ela ouvia perfeitamente. - Nós somo-... - a voz se auto interrompeu, Aurora suspeitou que ele sabia da presença dela e confirmou quando passos vieram em sua direção, assumiu uma posição de ataque mas não fez nenhum movimento.
A porta se abriu revelando uma mulher elegante, usava um vestido verde escuro, tinha uma varinha nas mãos apontada diretamente para ela. Aurora não esboçou nenhuma reação pelo contrário, apenas olhou para a mulher de cima baixo, e acabou notando que seus traços eram parecidos.
- Não vai me atacar, vai? - Aurora perguntou sorrindo, era um sonho afinal, ela não morreria... certo?
A mulher deu um passo para trás e deu espaço para que um homem se aproximasse e, Aurora o reconheceu no mesmo instante. O homem era de feições neutras, tinha heterocromia em um dos olhos e cabelos brancos, ele a encarou por um segundo e então disse:
- Abaixe a varinha, Vinda. - ele murmurou. - Eu posso ajudar? - sua voz era calma e passava confiança para qualquer um, qualquer um menos Aurora. A mulher agora dada como Vinda, fez o que ele havia pedido e abaixou a varinha ainda a olhando.
- Ora, ora... - Aurora disse sorrindo. - Gellert Grindelwald?
- Sou eu. - o homem sorriu. - Mas você não se apresentou ainda. - ele disse em dúvida, cerrava um pouco os olhos e Aurora suspeitou que estivesse tentando ler sua mente.
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Lar, é aquele que você cria.
Teen FictionAurora Petrova vivia uma vida tranquila ou quase, quando você tem uma família composta por um gênio playboy e filantropo, um homem que ficou congelado por 70 anos, uma espiã russa letal, um Deus asgardiano com alma de criança, um doutor que se trans...