- Ele cria mais a cada dia. - Yelena murmura observando as crianças jogarem bola na rua. - Crianças que não tem ninguém para protegê-las, como nós quando eramos pequenas. - Aurora a encara por alguns segundos, Natasha respira fundo em quanto toma um gole da cerveja. - Uma a cada vinte sobrevive ao treinamento, passar ser uma viúva.
- E o rest-... - Aurora murmura, a loira a interrompe.
- O resto ele executa. - ela diz. - Pra ele somos só coisas, armas sem rosto que ele pode jogar fora. - Aurora pinga algumas gotas no braço de Yelena fazendo o ferimento desaparecer. - Porque tem sempre mais, e ninguém tá atrás dele graças a vocês e o Alexei.
- Eu? - Alexei perguntou, Yelena revirou os olhos.
- Alexei? - Natasha pergunta em dúvida.
- Uhum. - Yelena murmura. - Papai.
Aurora guarda o frasquinho dentro de uma bolsa, a loira murmura um agradecimento observando o braço.
- Como fez... isso? - ela pergunta.
- Essência de ditamno. - ela murmura. - É uma coisa de bruxo.
- Achei que você pudesse curar as pessoas. - Rony disse.
- E eu posso. - ela concordou. - Mas eu gosto do ditamno.
- Vocês já foram procurar seus pais? - Yelena diz observando uma criança brincar com o pai. - Os de verdade.
- Minha mãe me deixou abandonada na rua como se eu fosse lixo. - Natasha responde.
Elas observam a família perto do restaurante.
- Meu pai me abandonou na porta do orfanato. - Aurora sorriu. - Depois daquele dia eu o vi umas duas vezes em quanto eu estava no mundo bruxo, estava acompanhado da família Potter. - ela deu um gole na cerveja. - Então, segui minha vida assim como ele fez com a dele.
- Nunca segui minha vida, Aurora. - Sirius negou. - Nós procuramos você, mas nunca a encontramos.
- Acho que o resultado indica que não procurou direito, não é? - ela sorriu falsamente.
- Nunca me disse que tinha o visto. - Natasha a olha.
- Não era relevante, creio eu. - ela ergue os ombros. - E você, Lena?
- Destruíram minha certidão de nascimento, então eu reinventei ela. - Yelena diz. - Meus pais ainda moram em Ohio, minhas irmãs se mudaram para o oeste.
- É serio? - Natasha ri.
- Você dá aula de ciências, mas fica lá só meio período, especialmente depois que teve um filho. Seu marido faz reformas de casa. - ela se vira para Aurora. - E você, é dona de uma empresa, não é casada mas tem dois filhos.
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Lar, é aquele que você cria.
Teen FictionAurora Petrova vivia uma vida tranquila ou quase, quando você tem uma família composta por um gênio playboy e filantropo, um homem que ficou congelado por 70 anos, uma espiã russa letal, um Deus asgardiano com alma de criança, um doutor que se trans...