Na manhã seguinte, Aurora acordou sentindo alguém do seu lado. Se preparou para xingar mas se calou quando viu que era Peter e America.
‐ Oh meu Deus. - ela murmurou baixinho sorrindo.
- Bom dia mãe. - Peter disse meio dormindo.
Aurora congelou.
Peter abriu os olhos, tinha um olhar pensativo.
- Peter. - ela sussurrou meio sem jeito.
- Desculpe. - ele se sentou.
- Tudo bem meu amor, não estou brava. - Aurora disse passando a mão nos cabelos dele, ele fechou os olhos apreciando o carinho. - Só me pegou de surpresa.
- É que você cuida tão bem de mim. - Peter respondeu. - Você parece uma mãe.
America se remexeu.
- E Pietro nos chamou de filhos ontem. - a garota murmurou. - Achamos que não havia problema em chamar você de mãe.
- Ele chamou? - Aurora perguntou se levantando, escondia um sorriso.
As crianças concordaram.
- Tudo bem vocês me chamarem de mãe. - Aurora disse escovando os dentes. - Agora vamos, levantem-se e se arrumem.
Ela saiu do quarto deixando eles lá, e entrou na porta ao lado.
- Bom dia. - ela murmurou tirando alguns fios de cabelo do rosto de Pietro.
- Se isso for um sonho, por favor não me acorda. - ele disse com a voz rouca, estava sonolento mas viu que a fala teve efeito na garota.
Em um movimento rápido Pietro a agarrou, Aurora gritou com a ação repentina e caiu na gargalhada.
- Me solte. - ela riu.
- Não! - ele se aconchegou na curva do pescoço dela. - Você está presa comigo, pra sempre agora.
- Hummm. - ela murmurou. - Vamos levante-se, as crianças já estão prontas. - ele resmungou algo. - Vamos tomar café Piet.
Ela se levantou e voltou para o quarto, mas o que mais lhe surpreendeu foi encontrar seus filhos enrolados nas cobertas, dava pra ouvir roncos suaves vindo de Peter.
- Estão prontos, em? - Pietro perguntou atrás dela.
- Sua culpa. - ela cutucou ele.
- Vamos crianças. - Pietro chamou, mas não obteve nenhum resultado.
- Quem ficar pronto primeiro ganha pizza extra. - Aurora disse.
E aí aconteceu o caos.
America tentou se levantar rápido ao mesmo tempo que Peter, ele se enroscou na coberta e caiu no chão levando ela com ele.
- Crianças! - Aurora gritou.
Pietro negou com a cabeça e riu.
Depois que todos estavam prontos, e já de café tomado. Aurora iniciou o filme.
Tony observa a tela do computador.
Hill e Steve saem do elevador.
- Ele está pelo mundo todo. - ela diz. - Laboratórios de robótica, propulsores, depósitos de armas. - eles sobem as escadas. - Relatos de um ou mais homens de metal esvaziando o local.
- Mortes? - Steve pergunta.
- Só quando enfrentado. - Hill responde. - A maioria entrou em estado catatônico falando de coisas antigas piores medos e "algo veloz demais pra ver".
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Lar, é aquele que você cria.
JugendliteraturAurora Petrova vivia uma vida tranquila ou quase, quando você tem uma família composta por um gênio playboy e filantropo, um homem que ficou congelado por 70 anos, uma espiã russa letal, um Deus asgardiano com alma de criança, um doutor que se trans...