Não se preocupe, Evelyn. Ele está ótimo.
Harry olhou para Draco de forma significativa, seu olhar transmitia ainda um resquício de dominância, que se complementava com seu sorriso malicioso, a fala saiu de sua boca com ar brincalhão.
Evelyn podia ter deixado, de lado os cabelos levemente bagunçado de Draco, ou que seu peito subia e descia com mais frequência que o normal, podia ter deixado passar as bochechas coradas do loiro ou até mesmo as pupilas de Harry, que estavam dilatadas a pesar do moreno não transmitir mais nenhum comportamento estranho além disso.
Mas se ela fizesse isso seria uma péssima detetive.Eram sinais quase imperceptíveis, mas que com sua intuição de policial, e mente de fanfiqueira, não deixou passar em branco.
Fora que ao semicerrar levemente os olhos a retinta percebeu uma leve manchinha roxa perto do colarinho de Draco, poderia ser confundido certamente com uma mordida de pernilongo. Mas tudo ali indicava que não, ali tinha coisa.
Evelyn pegou as mãos de Draco e saiu puxando para um corredor afastado, no andar dos detetives da delegacia, certificou-se que ali não tinha ninguém.
Foi só no segundo estalo de seus dedos na frente do rosto de Draco que o platinado percebeu onde estava.Aéreo demais. Pensou a mulher.
Evelyn soltou ar pelo o nariz e foi aí que ergueu sua mão, para tentar abaixar o colarinho de Draco e confirmar suas suspeitas, mas Draco foi mais rápido que a garota, pegando a sua mão e a movendo para atrás das costas de Evelyn. Ela gruniu e com a mão livre deu uma cotovelada no loiro, não forte o bastante para que ele si machucasse, mas o necessário para que ele recuasse. E funcionou assim que o loiro recuou, o aperto sobre o braço de Evelyn afrouxou, e em menos de um segundo a mulher conseguiu sair da armadilha que Draco havia feito pra ela.
Com rapidez suas mãos foram até o pescoço do loiro puxando seu colarinho para baixo, e vendo o enorme hematoma roxo que havia ali. A boca de Evelyn se abriu surpresa. E ela apenas conseguiu murmurar um: - Mais que piranha.
- Você sua vaca, minha barriga tá doendo. - O loiro colocou uma das mão sobre a barriga onde Evelyn havia o nocauteado. Evelyn revirou os olhos seu amigo era uma Drama Queen. Se fosse para machuca-lo teria feito bem pior.
- Me. Conta. Tudo. - A voz da retinta era contagiante, e Draco apenas riu.
- Nossa amizade anda muito tóxica e abusiva, você não acha? Você invade meu espaço pessoal, me bate, e ainda exige que conte coisas pra você? -Draco a perguntava perplexo
Evelyn apenas deu de ombros e respondeu com naturalidade: - sim.
Sem mais relutância, Malfoy. Contou tudo para ela, Evelyn era uma das suas melhores amigas, confiava sua vida a ela sem nem pensar duas vezes. A garota era ótima em quardar segredos, e não se arrependeu de ter compartilhado o ocorrido com ela.
- Meu. Deus. - Ela disse perplexa. - Você já sabe o que tem que fazer agora, não é? - Ela perguntou, seu olhar repleto de expectativa. Mas Draco não entendia o que ela queria dizer com aquilo.
- Como assim? - perguntou com as sobrancelhas franzidas. A retinta revirou os olhos, como se estivesse que explicar cada detalhe do que falava, pois Draco era um ser muito inferior e desprovido de intelecto. Talvez ela pensasse realmente isso.
- Não é óbvio? - Draco sacudiu a cabeça de forma negativa, se sentindo um pouco mal por não ter entendido. - larga o Gustavo e fica com o Harry.
Draco olho para ela pasmo. - Não é assim que funciona, Evelyn.
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Distrito 69 || Drarry
FanfictionDraco Malfoy é um homem assombrado pelo passado. Esse passado sendo à respeito de sua família criminosa, Malfoy nunca se agradou disso, então aos 18 anos se virou contra os próprios pais, mudou-se para a casa das tias; Andrômeda e Bellatrix, além de...