Distrito 69 || Drarry

24 - Caso sigiloso

Harry e Draco estavam aproveitando o café da manhã que Harry havia preparado para o loiro, as torradas estavam realmente muito boas, e eles conversavam de forma descontraída. O sol raiava lá fora, fazendo com que alguns raios solares atravessarem a janela.

O ambiente em que Draco se encontrava era realmente reconfortante, e ele desejava viver isso mais vezes apesar de que uma vozinha na sua cabeça, dizia que ele estava sonhando demais, que aquilo era impossível, e que o quer que fosse que Harry sentisse por ele naquele momento, iria passar. Logo Harry iria enjoar dele. Por isso não podia encher sua cabeça de cenários, que nunca iriam acontecer.

Seus pensamentos foram enterrompidos por Harry.

— Eu quero que saiba, que eu não trouxe você pra minha casa ontem na intenção que transassemos ou algo do tipo. — Harry sentiu a necessidade de explicar a Draco. Não queria que o loiro achasse que ele só estava o usando para uma foda rápida de vez em quando.

— Ah, fique despreocupado. Eu sei disso. — Draco deu uma pequena risada. — Você estava bem comprometido em me fazer esquecer que você tinha algo para me contar, e apenas sentarmos no seu sofá para assistirmos um filme.

Harry Sorriu com a lembrança. — pois é, também quero te dizer que, eu já sabia que você era sub. Eu sei disso tem um tempo na verdade.

Draco nesse momento se engasga com o café que estava tomando, fazendo o tossir um pouco. — Pera, como é que é?

Harry observou a reação exagerada de Draco com certo divertimento. — eu só já sabia. — deu de ombros.

Aos pouco a linha de raciocínio de Draco foi se formando, e ele percebeu que se Harry já sabia que ele era submisso com certeza também já sabia que Gustavo não era apenas seu "ficante".

— Então quer dizer que...

— Que eu também sei que aquele Mauricinho ridículo não é apenas um dos seus "ficantes"? Sim, eu sei. — Harry fez aspas com as mãos com a palavra ficantes, sua voz deixou explícito se desgosto em relação a aquele fato. E Draco revirou minimamente os olhos pela infantilidade do moreno em chamar Gustavo, de mauricinho ridículo. — Mesmo que achasse aquele apelido um pouco engraçado. — Mas logo percebeu o tanto que aquela situação era constrangedora.

— eu tenho certeza que dancei pagode com Herodes, para merecer uma coisas dessas. — ele murmurou colocando as mãos sobre o rosto, só erguendo sua cabeça para observa Harry rindo abertamente com sua analogia.

— ah, para. — Harry riu mais um pouco. — Não é necessário ficar com vergonha.

— está falando isso porquê não é com você. — o loiro ainda estava envergonhado, mas essa emoção foi se dissipando aos poucos.

⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎⚠︎

Potter e Malfoy passavam pelas grandes portas de metal do elevador da delegacia, Harry levou Draco para o trabalho na sua moto, e dessa vez o caminho foi mais tranquilo do que a primeira vez. Antes que o loiro sentasse  em sua mesa foi confrontado por Blaise.

— voltou segurando um capacete... ou você estava com o Potter ou com a Evelyn, são as duas únicas pessoas que você conhece que pilotam motos. — Blaise diz com os olhos semicerrados e quando Deaco abre a boca para refuta-lo ele diz. — E antes de você me dizer que estava com a Evelyn isso não pode ter acontecido porque ela estava em um encontro ontem a noite. Ou seja...

— Sim, Blaise. Eu estava na casa do Harry. Feliz? — Draco adimitiu como se não fosse nada demais, mas até ele próprio estava pulando de felicidade.