Remexendo-se na maca hospitalar, Helena aos poucos é trazida de volta de um sono longo e profundo. Em sua mente estava tudo confuso, uma sucessão de imagens desconexas que ela não conseguia organizar e entender, porém aos poucos começa a se recordar de tudo.
O trabalho de parto…
A invasão da mulher a sua casa…
As ameaças…
O medo de algo acontecer a ela ou seus filhos…
E por fim o nascimento de ambos, mesmo naquelas condições.
Após essas breves recordações tudo é um completo breu e ela não sabe de fato o que aconteceu após toda essa situação.
A claridade da luz contra seus olhos a faz piscar umas três vezes para acostumar a visão naquele ambiente claro. Pelo ambiente claro, a maca e o conhecido odor, ela não precisa pensar muito para descobrir que se encontra em um hospital.Uma voz masculina cantando uma conhecida canção de ninar soa no recinto, recebendo toda atenção da americana, que com dificuldade levanta um pouco a cabeça.
Seu olhar recai sobre o homem alto e de corpo bem construído à sua frente, seu companheiro, caminhando pelo quarto com um dos bebês no colo, sorrindo e cantando para o bebê, que ela consegue perceber que se encontra acordado. O sorriso em seus lábios é largo e genuíno, algo característico do ator, mas havia algo a mais por trás, um sentimento puro de estar com uma pequena parte dele em seus braços.
— Eu te amo tanto, minha filha. — A empresária escuta a afirmação do ator, que continua cantando a música para a bebê, sem ao menos perceber que ela havia acordado.
Ao seu lado, Helena percebe que o outro bebê está dormindo em um berço, ressonando baixinho e com uma feição de calmaria, o que a faz sorrir de imediato.
— Amor…— A voz dela finalmente soa no ambiente em tom rouco, por acabar de acordar e ele rapidamente se vira em sua direção, abrindo um largo sorriso ao lhe ver e lhe envia um olhar apaixonado.
Ele se aproxima com o bebê em seus braços e a olha com carinho.
— Oi, meu amor, você acordou! — Comenta animado. — Como se sente? Dói em algum lugar? Você precisa de algo?
Ela sorri, ainda um pouco grogue de sono.
— Um pouco de água, por favor, estou com sede.
— Irei chamar a enfermeira, só um segundo. — Pede e aperta um botão próximo à maca.
Não demora muito e uma mulher jovem, trajada nas costumeiras roupas de enfermeira surge e Henry explica que Helena queria água e se poderia dar. A enfermeira assente, ajuda a empresária a sentar-se e a ajuda a ingerir o líquido com o auxílio de um canudo.
Quando finalmente sente-se satisfeita, Helena sinaliza para ela, que anuncia:
— Vou chamar o médico para examiná-la, senhorita.
Antes, porém, que ela possa se virar e deixar o quarto, o bebê que dormia profundamente ao lado de Helena acorda chorando.
— Opa, acho que tem alguém aqui com fome. — A enfermeira comenta sorrindo, aproximando-se do berço do pequeno menino de cabelos escuros e olhos extremamente azuis. Uma cópia fiel do pai. — Ele deve estar querendo o colo de mãe.
Helena sorri e se anima.
— Me deixe pegar ele. — Ela estica os braços em sua direção.
— Irei auxiliá-la com a amamentação, é mamãe de primeira viagem, sim? — Pergunta, mesmo que já soubesse a resposta e Helena apenas assente.
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Kiss Cam | Henry Cavill
FanfictionO ritual de Helena Fitzgerald de assistir a um jogo de basquete toda vez que visita seu país natal dessa vez teve um desfecho diferente! Helena e o astro Hollywoodiano Henry Cavill possuem muitas coisas em comum: são bem sucedidos em suas respectiva...