Hannah Watson é uma advogada que acaba de retornar a Nova York, cidade onde cresceu e passou a maior parte de sua vida. Embora aparentemente tenha voltado por motivos profissionais, seus objetivos vão muito além disso. Coincidentemente (ou não) ao s...
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Lise Walker
26/04/2022
Nova York
Meu nome é Lise Walker, bom... como devo começar? Acho melhor por mim. Tenho 25 anos, tenho 1,65 m ou 1,70 m não sei ao certo parei de me medir no colegial. Sou esbelta, magra, tenho cabelos lisos que passam dos meus ombros e terminam na cintura, possuo olhos castanhos escuros, uma pele pálida, um nariz bem afinado assim como todo o rosto e moro no terceiro andar de um apartamento no Lower East Side.
Pois bem! Tudo começou na manhã de uma terça-feira, estava um clima bem agradável, muitas nuvens no céu, mas o sol predominava iluminando na maior parte do tempo. Sou uma cientista forense que trabalha para a polícia da cidade de Nova York no distrito de Manhattan já fazia quase dois anos, e fui informada bem cedo que deveria ir diretamente a um local em vez do habitual local de trabalho. Esse tipo de situação era incomum e ocorria quando havia um incidente que acontecesse pela madrugada, dessa vez em questão, ocorreu no Defensoria Federal de Nova York. Não perguntei os detalhes e deixei para ficar a par do caso quando já estivesse lá, então saindo do apartamento 7h cheguei no local dez minutos depois, havia repórteres, carros com antenas de transmissão, com certeza algo de muita relevância para a mídia estava acontecendo. Segui pela área de segurança, mostrei meu crachá de perita para o policial que estava cercando a área e protegendo os arredores da entrada do tribunal, me agachei, passei da fita amarela de demarcação que restringia e isolava o local e segui caminhando, olhando para o lado e observando a multidão que só aumentava.
— Vamos rápido Lise! — Era o detetive Zyfek Cooper, um homem alto, 27 anos, 1,85 m de altura, com um corte de cabelo militar. Tinha porte físico atlético, bronzeado, estava com um colete marrom que ia até o seu coldre com duas pistolas uma em cada lado da sua cintura, possuía um queixo largo e uma boa aparência. Era meu companheiro de trabalho e também meu amigo. Ele parecia bem tenso com a situação. — É por aqui venha.
Ele caminhou rapidamente e tomou uma boa distância antes que eu dissesse algo, tentei acompanhar apressando um pouco o passo enquanto subíamos os degraus da entrada da defensoria, quando enfim entramos, vindo na direção contrária, alguns senhores que trabalhavam no local e estavam sendo acompanhando por policiais até a saída.
— O que houve aqui? — perguntei, Cooper me olhou surpreso e respondeu:
— Você ainda não ficou sabendo? Está em todas as mídias de informação. — Replicou enquanto nos aproximamos do elevador que ao abrir saíram mais funcionários acompanhados de policiais. Após finalmente entramos e o Cooper ter selecionado o botão do segundo andar ele continuou:
— Há duas horas um funcionário da limpeza, encontrou com ferimentos a arma branca um advogado do estado desacordado em sua sala. Ele ainda estava vivo e foi imediatamente levado para o hospital mais próximo. Até aí já seria algo bem grave, mas o caso tomou maior proporção quanto ao fato desse defensor ser o advogado do Oliver Cresswell, o réu do caso da família Waltman — Disse ele em um tom sério, parecendo estar bem preocupado.
