Capítulo 15

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Zyfek Cooper

03/05/2022

Por volta das 12h45, estava dirigindo meu carro acompanhando de Hannah. Fazia uma hora e meia que havíamos saindo de Nova York, no caminho conversávamos sobre algumas coisas dos nossos passados.

— Então o carro bateu no meio fio e virou, quebrei o braço em três lugares diferentes. — Disse.

— E o suspeito, você o capturou? — Perguntou Hannah curiosa.

— Sim. Ele saiu do carro pouco depois e tentou fugir, era uma velha de setenta anos com uma bengala.

— Não acredito! Sério?! — Falou ela rindo.

— É, depois disso decidi esquecer essa história de seguir a profissão do meu pai e me tornar mesmo um detetive. — Ela ainda estava aos prantos depois de tanto rir.

— Entendi. — Disse ela após se controlar um pouco.

— E você, — Comecei — seus pais também te influenciaram a seguir na profissão deles também?

Ela mudou um pouco de expressão.

— Não! não, o meu pai trabalhava em uma mineradora e minha mãe era enfermeira em uma clínica na cidade.

— Era? Então eles... — Disse meio sem jeito.

— Eles já morreram. O meu pai morreu quando eu ainda era uma criança por problemas cardíacos e minha mãe morreu em um acidente de carro quando eu tinha por volta dos quinze anos.

— Sinto muito. — Disse reflexivo — Eu sei bem como é, perdi minha mãe há alguns anos também.

— Está tudo bem. Respondendo sua pergunta, mesmo não sendo a profissão dela, eu acabei me tornando advogada por causa da minha mãe.

— Por quê?

Ela ficou em silêncio por alguns instantes.

— Os responsáveis pela sua morte, eles ficaram impunes. O caso acabou não sendo resolvido de uma forma satisfatória. No final a justiça acabou não sendo feita. Foi por causa disso, que me tornei advogada, para que de alguma forma eu possa compensar a injustiça que ela sofreu fazendo com que ela não se repita com outras pessoas.

— Entendo, isso faz sentido. É admirável, digo, não só o motivo mas até a forma como está indo com o caso ate agora, mesmo com os riscos.

— Hum...obrigada. — Ela deixou transparecer uma expressão de satisfação e um sorriso após o elogio.

— Bom parece que chegamos a cidade. — Disse eu.

Pedimos comida e após a recebermos, seguimos viagem para comer nas proximidades do nosso destino. E de lá fomos para um estabelecimento e trocamos de roupa. Ela usou peruca com cabelos castanhos claros, uma camisa branca e um óculos escuros com uma saia clara com sapatos de salto de uma cor creme, além também de uma bolsa. E eu uma camisa de praia amarela estampada com flores, chapéu, óculos de praia, um short de praia e como chinelas casuais.

Fomos para a rua onde ficava a clínica. Ficamos a uma distância de uns trinta metros do local e aguardamos o horário que decidimos para ir lá por alguns minutos.

— Já sabe o que fazer não é? — Indagou ela saindo do carro quando deu 15h

— Sim. — Respondi.

Caminhamos até o local e entramos. Solicitamos na recepção por alguém que pudesse nos apresentar o lugar, e não demorou muito para uma mulher de blazer, robusta, com 1,70m, cabelos castanhos escuros, olhas castanhos claros e uma aparência de quem tinha pouco mais do que quarenta anos de idade se apresentar. Seu nome era Natale Kolisck e ela foi pessoa que nos levou para área psiquiátrica do local.

O Efeito InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora