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Pov Najela Barker

📍Miami📍
08:45 A.M


Acordo com a porra de um barulho vindo do lado de fora de casa.

-Não é possível, mas é uma merda mesmo!- reclamo, me levantando da cama, colocando minhas pantufas e indo em direção a janela, vendo os meninos e o meu pai na quadra da nossa casa. Qual é? É sábado e eles atrapalhando meu sono.

Mas aproveitando que eu acordei, vou fazer uma caminhada e talvez tirar algumas fotos.

Vou para o banheiro, penteei o cabelo, escovei os dentes, lavei o rosto, passei protetor solar e fui para o closet pegar uma roupa.

Coloco um biquíni preto básico e por cima, coloco um shorts jeans e um cropped branco. Amarro o cabelo em um rabo de cavalo, pego meu celular, meus fones e minha câmera.

Assim desço para o primeiro andar, indo para a cozinha, pegar uma garrafinha de água. Não vou tomar café agora, quem sabe depois que eu voltar da caminhada.

Saio de casa pela porta dos fundos, vendo os meninos jogando. Só estava o Jacob, Tayler, Damon e meu pai.

Porque os meninos têm a mania de jogar sem camisa? Porra, isso não me ajuda. Coloca uma camiseta, Damon!

Não consigo deixar de olhar, faz tempo que eu não o vejo sem camisa, ele tem diversas tatuagens e que abdômen é esse meu senhor?

Damon Malone é a definição de cara perfeito, pelo menos para mim é. Boas notas, joga muito bem, engraçado, determinado, educado. Além de ser um puta de um gostoso, alto, musculoso, tatuado. Seus cabelos são cacheados, em um tom de castanho claro. Seus olhos são em um tom de verde tão lindo, eu poderia passar horas olhando. Sua boca é rosada e bem carnuda.

-Ah bom dia, minha filha, acordou cedo hoje!- Meu pai diz, assim que me vê e eu saio do transe que estava. Damon estava me encarando, meu Deus, ele percebeu que eu estava olhando diretamente para ele. Que bom que as pessoas não têm capacidade de conseguir ouvir os pensamentos uma das outras, porque isso seria mais embaraçoso do que já está.

-Sim, vocês me acordaram, idiotas- murmuro brava.

-Sempre bem humorada- meu irmão resmunga e eu reviro os olhos.

-Ninguém gosta de ser acordado oito da manhã nas férias- rebato.

-Foi mal, minha bebê- Jacob diz, vindo me abraçar. Ele beija minha testa e eu empurro ele, pegando a bola de basquete que ele estava segurando. Deixo as coisas que estavam na minha mão em cima da cadeira que estava do meu lado.

-Só desculpo, se vocês conseguirem pegar a bola da minha mão- digo, provocando eles.

Os três me olham desafiadores e eu não deixo de sorrir, antigamente, antes de me afastar da minha irmã e do Damon, nós seis ficávamos jogando basquete a tarde toda, eu e as meninas tentávamos, mas ao invés de jogar, a gente pegava a bola e saia correndo e os meninos vinham atrás de nós, era divertido.

-É melhor você correr- meu pai me avisa, rindo.

Assim eu faço, começo a correr com a bola, a quicando no chão, indo em direção a cesta. Sinto que tem alguém atrás de mim, mas não olho para trás. Jogo a bola em direção a cesta e acerto, fazendo uma cesta de três pontos. Comemoro e antes deles pegarem a bola, pego a mesma novamente e antes de jogar na cesta, ela é puxada da minha mão, pelo Damon. Antes dele lançar a bola para a cesta, pulo nas costas dele, tentando pegar a bola da mão dele de qualquer jeito, isso já seria falta em um jogo de verdade. Gargalho e os meninos também, que só estão olhando a cena. E um milagre aconteceu, Damon também estava rindo.

𝐖𝐚𝐢𝐭 𝐟𝐨𝐫 𝐦𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora