Capítulo 11 {A morte de...}

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Acordei meio atordoado e um cheiro de água sanitária invadia o local, ao olhar direito para os lados estava no hospital e parecia que não era nada grave, me sentei e olhei para a janela e estava meio nublado.

Escutei um barulho de porta e uma enfermeira de cabelos castanhos e olhos pretos entrou no quarto.

-Bom... Bakugou, como você chegou no hospital sem nenhum ferimento grave e todos já foram curados pela diretora, você pode ir pra casa em segurança.

~Sorriu~

-Hum... e quem é a sua diretora?

~Perguntei~

-É a Tsunade-sama! Por que?

~Perguntou~

-Por nada...

A mesma se retirou do quarto e tento lembrar o que diabos aconteceu na noite passada. até que eu lembro... me levantei e tento encontrar pelos corredores o quarto da S/n, e meio que acabo encontrando... mas estava na sala de emergência e não podia entrar.

Me sentei nas cadeiras que tem pelos corredores, escutei alguns gritos que parecia ser próximo onde estava.

-Takashi, você não pode visitar a S/n agora, escutou o que a Tsunade disse agora pouco?!

~Gritou o Kenjiro~

Me levantei com as mãos nos bolsos para ver o que estava acontecendo, fui até a recepção e os irmãos da S/n estavam lá discutindo.

-Estou pouco me fudendo pra isso, -Gritou desesperado- eu quero ver a minha irmã!

~Bateu na mesa da recepção~

-Me perdoe, mas a Tsunade falou que é preciso esperar até ela autorizar.

~A moça da recepção falou calmamente~

Depois daquilo tudo, das mortes, da aposentadoria do All Might, eu me sinto culpado de tudo, fiz os irmãos da S/n ficarem preocupados, tudo... tudo é a minha culpa.

Saí de perto sem que eles me vissem e volto para o meu lugar.

*Horas depois*

Desisti de esperar pela sorte, então voltei pra casa rezando para que ela esteja viva novamente, para eu me desculpar por tudo que fiz.

Em casa, esperei os esporros da minha mãe por ser totalmente fraco naquela situação, mas ao entrar...fui recebido com uma preocupação gigantesca.

-Bakugou! -a velha gritou preocupada- por que não me avisou que você acordou!?

~Esperando minha mãe me bater, mas eu senti um abraço dela, coisa que não era o que imaginava vindo dela~

-Ah, meu filho! Estávamos tão preocupados com você!

~Logo em seguida, meu pai logo abraçou nós dois~

Eu não sentia nada nesse momento, nenhuma vontade de chorar por estar de volta ou ao menos estar agradecendo que estou vivo, a minha única preocupação era com a S/n, agora eu sei... eu sei que a amava e não tinha a oportunidade de falar um eu te amo pra ela.

*2 dias depois*

Estava na mesa com meus pais almoçando e como estava sem fome, eu estava brincando com a comida jogando de um lado para o outro.

-Katsuki, tem certeza que está com fome?

~Meu pai perguntou preocupado~

-Não...

~respondi seco e sem olhar em seus olhos~

-Pelo menos tenta comer um pouco...

~A mesma insistiu~

Eu perdi você, me perdoe. {+15} [2/3]Onde histórias criam vida. Descubra agora