Eu perdi você, me perdoe. {+15} [2/3]

Capítulo 43 {Vai ficar tudo bem, eu sei que vai...}

Na sala

-Akira, pega pra mim um saco de gelo? -Bakugou fala enquanto tira a sua máscara.

-Claro! -Perguntei indo para a geladeira da cozinha- Está com algum machucado?

-Aquele idiota conseguiu me acertar no rosto, eu acho que fiquei com um corte. -Peguei o saco de gelo, entreguei e o Bakugou colocou na sua testa.

-Moço... -puxa a calça do loiro e Bakugou fica confuso- qual é seu nome?

-Meu nome é Bakugou Bakugou. -Falou todo orgulhoso.

-Bakugou... Bakugou... eu gostei do seu nome! -Rin ficou feliz, mostrando os dentes.

-Bakugou, eu acho que você está com uma ferida aqui na testa. -Levantei o rosto do loiro e tirei o saco de gelo.

-Eu tenho? -Se encostou no sofá e levantou a cabeça.

-Sim, fica quieto. -Com esparadrapo, fiz um curativo na ferida.

-Vocês são namorados? -A garotinha pergunta neutra. Assustamos com a pergunta e ficamos imediatamente vermelhos.

-Nós não somos um casal! -o loiro gritou.

-Ah...mas parece.

-Onde você ia com esse pedaço de gente? -O mesmo perguntou irritado.

-A gente ia pro hospital visitar a mãe dela, quer ir junto comigo?

-Estou muito cansad- Hum? -Olha para a garota.

-Puxa a calça do loiro- Por favor, a mamãe gostaria de ver quem são os heróis que me salvaram-Começou a fazer uma carinha de coitada.

-Bakugou, você vai mesmo deixar uma criança triste? -Vou até o ouvido do mesmo e sussurrei- a mãe dela está no hospital doente, a gente pode ajudá-la também.

-Suspirou-Tá, eu vou. -se levanta- mas quando eu deitar quero que ninguém me acorde!

-Tá, seu rabugento.

No hospital, no quarto da mãe de Rin

-Abri a porta e a criança fica feliz- Mamãe!? -Rin correu em direção até a mãe, que estava sentada numa cadeira, próxima a janela.

-Rin...? -Se levantou da cadeira e se agachou para que se abraçassem- que saudades! Que bom que está bem...-A mais velha começou a chorar enquanto eu e o Bakugou ficamos apoiados na porta.

-Falei baixo- Eu não me aguento com essa cena. -Coloquei as mãos no rosto.

-Mamãe, os heróis que me salvaram, estão alí! -Apontou para nós.

-Sério? -Limpa as lágrimas enquanto vou até ela- Muito obrigada por salvarem a minha filha. -Sorriu.

-Por favor senhora, você não pode sair da sua cama, -Ajudo a se deitar- sua filha me disse que a senhora está doente e é um pouco perigoso a senhora ficar no chão, principalmente quando se está no hospital. -Peguei a coberta e a cobri.

-Foi ela mamãe, ela que me salvou. -Falou toda animada.

-Obrigada mesmo, você é a...?

-Scarlatti, e aquele é o Bakugou.-Ela acenou e o loiro retribuiu- A senhora sabia das coisas que o pai dela fazia? -Perguntei.

-Sim, eu não tive coragem de denunciar o meu marido, então meio que fiquei doente, tanto fisicamente quanto psicologicamente... para me livrar dele, tive que fazer uma morte falsa e consegui.