4 │ 𝔰𝔬𝔫𝔥𝔬, 𝔭𝔢𝔰𝔞𝔡𝔢𝔩𝔬, 𝔦𝔩𝔲𝔰𝔞̃𝔬

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 "Every time I close my eyes, it's like a dark paradise

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 "Every time I close my eyes, it's like a dark paradise."

DARK PARADISE

Dahlia relutou contra a letargia que lhe pesava as pálpebras e a sensação abrasadora entre as pernas. Sua pele se arrepiava ante qualquer toque, até dos próprios.

Sentia um prazer que não sabia dizer de onde vinha, qual era a origem, o que a incitava. Parecia estar em todo lugar.

Seu corpo inteiro estava tão sensível que todo e qualquer movimento era um estímulo.

Olhou ao redor, em vão, pois não enxergava muita coisa. Mesmo de olhos abertos o escuro prevalecia. Estava deitada, mas sobre o nada. Sobre o completo breu.

Uma luz cálida se fez presente. Tênue, mas o suficiente para mostrar as ondulações de seu corpo e ela resfolegou quando percebeu estar completamente nua, sua pele refletindo o brilho rubro do fraco foco de luz.

Novamente, tentou reconhecer alguma coisa ao redor, mas em vão.

Mas sua respiração acelerou quando percebeu não estar sozinha.

Era ele. De pé, diante de si.

Cabelos pretos e lisos que caíam bagunçados à frente da testa. O rosto anguloso de traços firmes e os olhos de um azul intenso.

Ele estava muito próximo.

Entre as suas pernas abertas...

Dahlia tentou se encolher, envergonhada de sua nudez, mas uma onda de excitação percorreu todo o seu corpo com o simples roçar de suas mãos sobre sua própria pele.

Ofegante, ela se limitou a observá-lo, enquanto ele a fitava compenetrado, mas não ao seu rosto.

A encarava... naquele ponto. Com extremo fascínio em seu semblante, uma nítida necessidade, desejo e fome.

Deveria estar apavorada, mas qualquer sentimento coerente sucumbia diante da sensação intensa que a dominava por inteira.

Seu corpo estremeceu dos pés à cabeça quando ela sentiu os dedos longos deslizarem pela parte interna de suas coxas, a induzindo a abrir ainda mais as pernas. Estava sôfrega, mas só tinha forças para isso, para respirar ou tentar, toda excitação exercida pelo olhar dele a deixava letárgica, fraca, e ela sabia que estava emitindo ruídos, mas não conseguia se ouvir.

Assistiu dali ele se inclinando em sua direção, aproximando os lábios de onde ela tinha certeza de que pingava de tanta vontade. Estava completamente excitada desde o momento em que abrira os olhos e sequer sabia explicar de onde vinha tanto desejo.

Mas se contorceu ao sentir, com uma expressividade absurda, a língua macia deslizando lentamente onde ela pulsava pelo toque dele.

Um gemido alto lhe escapou e dessa vez ela foi capaz de se ouvir. Sua voz ecoara por todo o espaço.

FLORESCER PROFANOOnde histórias criam vida. Descubra agora