22 │ 𝔞 𝔠𝔲𝔩𝔭𝔞 𝔰𝔲𝔣𝔬𝔠𝔞 𝔞 𝔞𝔩𝔪𝔞

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"It's hard for me to look into your eyes

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"It's hard for me to look into your eyes."

PRISONER

Quando se deu conta do que estava fazendo novamente, Dahlia retirou as mãos de si mesma num rompante que a fez resfolegar.

Ela olhou para o espelho ao canto do quarto. Estava sozinha em casa, com a pele arrepiada e quente e as coxas se firmando uma na outra, desesperada por qualquer fricção.

Já fazia dias desde o incidente no banheiro, mas alguma coisa, um resquício de algo muito intenso se mantinha enraizada no âmago do seu ser.

Dahlia não conseguia se livrar da sensação, de forma que toda vez que fechava os olhos, sentia a calidez do toque de Kayta em sua pele em conjunto com as memórias do dia em gozou seguidas vezes na boca dele.

Ele deixara de ser o causador de seus sonhos eróticos para se tornar o protagonista de suas fantasias sexuais.

Embora ele tivesse parado de invadir seus sonhos, agora eram as malditas lembranças que invadiam seus pensamentos – e nos momentos mais oportunos. No banho, ou quando estava sozinha assistindo a um filme, ou no banheiro em meio a qualquer tarefa, ou antes de dormir.

Quando se dava conta, estava tão excitada, que mal conseguia conter o impulso de levar os dedos para o meio das pernas, desesperada por um alívio, sob o sentimento conflitante de querer e ao mesmo tempo não querer a presença dele para continuar o que havia começado.

- Que droga! – xingou e correu para de baixo do chuveiro, em busca de mais um jato de água gelada agora para aplacar a excitação.

Era tão frustrante.

Frustrante, porque ele fez de propósito! A fez se contorcer de prazer de um jeito que, por um momento, ela realmente acreditou que não iria suportar, só para no segundo seguinte sumir por dias.

Tudo, tudo com o único propósito de torturá-la!

Ele é horrível. Ele realmente é o demônio.

Se enrolando novamente na toalha ao sair do banho, ela seguiu até o quarto, a tempo de ver seu celular parando de vibrar no que seria a quarta chamada perdida. Leu as notificações, todas com o nome de Ayana.

Fez uma careta ao se arrepender momentaneamente de todas as mensagens que a enviara em meio a um surto, relatando o que ocorrera. Precisava desabafar, já estava guardando aquilo por dias... Mas sabia que iria ouvir um sermão daqueles.

No segundo seguinte, seu celular começou a vibrar novamente. Dahlia atendeu.

- Você fez o quê?! – Aya praticamente gritou no ouvido dela, e a menina afastou um pouco o celular do ouvido. – Na verdade, como isso aconteceu?!

FLORESCER PROFANOOnde histórias criam vida. Descubra agora