14 │ 𝔭𝔯𝔢𝔫𝔲́𝔫𝔠𝔦𝔬 𝔡𝔢 𝔳𝔦𝔫𝔤𝔞𝔫𝔠̧𝔞

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"Loving him was never enough

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"Loving him was never enough."

ULTRAVIOLENCE

- Por que vocês sempre protagonizam essas ceninhas ridículas de discussão quando estão juntos? – a risada surtiu em meio a fumaça etérea que o outro soprava entre os lábios. – Você fica meio idiota perto dela, já notou?

- Vê se não fode, Billy.

Lamentavelmente, Kayta tinha companhia quando tudo o que desejava no momento era permanecer sozinho. Mas se "invadira" o Abismo de Billy nas últimas duas vezes, é claro que o outro não ia perder a oportunidade de fazer o mesmo com ele.

- Não há mais motivos para não me dizer o nome dela. – Billy murmurou, com o ombro encostado numa superfície próxima, observando o rapaz que o encarou, irritadiço. – Qual é? Não aguento mais chamá-la de "Fulana."

Mas Kayta estava apático demais pra se importar. Embora preocupado, a última conversa com a garota foi extenuante, de forma que agora ele estava o mais próximo que poderiam chamar de um demônio... cabisbaixo.

Soltou um suspiro que dizia "foda-se."

- O nome dela é Dahlia.

Billy deu um longo assobio em aprovação, exprimindo um risinho.

- Mais uma garota com nome de flor, Kayta amigão. Isso é algum tipo de fetiche seu?

- E por acaso, tem uma garota com nome de flor com a alma ligada a você.

O outro deu de ombros.

- O que podemos fazer, não é mesmo? Elas nos acharam, afinal. – disse despreocupado, passando o polegar pelos anéis de prata em seus dedos. – Mas no seu caso, a diferença é que uma foge de você como o maldito tio Luci foge da cruz e apenas a outra é uma fiel devota que te procurou até nos confins do mundo... – Billy crispou os olhos na sua direção. – Bella Bellinha já sabe dessa ameaça?

- Dahlia não é uma ameaça.

- Acredito que me dei conta disso antes mesmo de você ou de Belladonna. Mas me responda. Ela sabe ou não? – depois de uns segundos, Kayta negou com a cabeça. Billy riu. – Ela vai trucidá-la quando souber.

- Ela não é louca.

- Eu e você sabemos que "louca" é um eufemismo para aquela jovem bruxa. – riu baixo, a fumaça se dispersando pelas narinas. – Pelo menos, conseguiu trazê-la para o nosso lado? Antes que a planta venenosa a descubra...

- Negativo. – meio que vociferou, estava sem ânimo demais para falar mais alto.

- Como não?

- Ela está deliberadamente me evitando.

- Ela é capaz disso? – Billy crispou brevemente os olhos diante do silêncio do outro. – Puta merda. – tragou do cigarro, soltando um risinho. – Kayta, relaxa. Isso não é nada.

FLORESCER PROFANOOnde histórias criam vida. Descubra agora