|| Laila Monteiro ||
📍 Rio de Janeiro, Nova Holanda, Sexta-feira, 17:00.
Cheguei mais cedo em casa hoje e tô dando aquela faxina, 1 vez por semana eu tiro um tempo pra isso, é mais fácil depois só manter.
Tiro o pó da estante da sala enquanto a voz do ret ecoa pela casa, eu não sei limpar em silêncio, os vizinhos que lutem.
Sete meiota apontando lá pros Alemão, menor revolta, já cresce de bico na mão 🎶
Sigo limpando por ali, tiro o tapete e passo uma vassoura no chão, um pano com desinfetante de lavanda, e em seguida ajeito as almofadas e o tapete no lugar, passando o aspirador pelos mesmos.
Depois vou pra cozinha, banheiro social, quarto de hóspedes, que eu uso como escritório, cozinha, meu quarto e meu banheiro, termino de limpar tudo quando já são 19:00.
Tomo um banho bem demorado, lavo meu cabelo, passo uma hidratação e saio me enrolando no meu roupão e a toalha em volta do cabelo.
Entro no meu quarto sentindo cheirinho de casa limpa, juro, não tem nada melhor, finalizo meus cachos e coloco minha touca de cetim.
Vou pro meu canto da bagunça e abro meu notebook na escrivaninha, busco uma cerveja e me sento abrindo uns documentos da faculdade pra começar a revisar o que foi passado hoje.
Tava concentrada lendo sobre um caso de aneurisma cerebral, quando ouço me gritarem no portão.
Já são 20:00, e ai que eu lembro que hoje é sexta, também conhecido como dia de sair com os mosquitinhos, me esqueci completamente.
Corro me arrumar, antes que eles derrubem essa casa de tanto me apressar.
Passo só um corretivo, blush, rímel, iluminador e um gloss, capricho no perfume e aproveito pra passar meu hidratante com brilho.
Coloco um conjunto de cropped e saia marrom, um salto branco e solto meus cachos com as mãos.
Quando saio de casa os três me olham surpresos por já estar pronta, entro no carro e o Murilo dirige pra fora do morro.
— Laila: vamos pra onde hoje? - pergunto sentindo meu estômago revirar de fome.
— Alex: primeiro jantar no japonês da Barra, e depois tem um baile lá no Alemão, tu pilha? - respondeu enquanto digitava no celular no banco do passageiro.
— Laila: e quando não? - eles dão risada e o Ruan me puxa me abraçando, ele é um grude comigo vei.
— Murilo: nunca pisamos no Alemão, então por favor Laila, não desgruda da gente porra - eu dou uma risada irônica.
— Laila: eu que não vou segurar vela pra vocês, Deus que me livre - faço cara de nojo pra ele que me encara pelo retrovisor.
— Ruan: como se tu não pegasse ninguém né vagabunda - me da um tapa na cabeça e eu olho debochada pra ele.
— Laila: eu vou ver macho gostoso e deixar de beijar pra que?! - os três fecham a cara e eu gargalho.
Seguimos batendo papo até chegar no restaurante, sentamos em uma mesa na área externa, e pedimos os combinados.
— Ruan: mas e a faculdade nega? Muito cansativo? - suspiro escorando a mão no meu queixo e apoiando meu corpo no murilo que tava sentado do meu lado, ele dá uma risada leve e me abraça pelo pescoço pra mim me aconchegar melhor.
— Laila: eu amo o que eu estudo sabe, mas essa vida de trabalhar e cursar medicina é pra gente doida - eles riem e eu dou um sorriso em resposta.
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Perdido no Paraíso
Romance📍 Rio de Janeiro, Nova Holanda. Laila, com seus vinte e quatro anos, é uma menina mulher que batalha diariamente pela sua independência. Nossa menina sempre foi calma e tranquila, recebeu muito amor desde criança, e batalhou muito pra conquistar se...