Minha feiticeira 🍓

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Capítulo sem hot para os santinhos, que ouve músicas com putaria. Ops🙈

Boa leitura santinhos!!!

Finn Point Of View 

Enquanto estava na frente da padaria, observei um homem rico de meia idade pagar um garoto pobre limpar o seu sapato. Gaten e o Caleb me olharam, como se pensassem o mesmo que eu. Um pouco longe o homem caminhava até o barbeiro da cidade, mas para isso ele teria que passar por nós. Coço o meu queixo pensativo e eu faço um sinal para eles se esconderem. 

Fiquei perto dos sacos de lixo, um pouco mais para a saída para caso ele tentasse fugir. O Caleb assim que encontrou com o riquinho, rapidamente puxou ele por trás, derrubando o seu corpo no chão com tudo. Me aproximei sem me importar dele ver os nossos rostos, já que a sua cabeça estava prensada no chão pela mão de Gaten. 

— Por favor, eu t-tenho família — o velho de cabelos brancos sussurra, e eu solto um riso irônico.

— Eu também tenho — digo puxando os euros do seu bolso. 

As rodelas feita de cobre seria o suficiente para conseguirmos ir à feira amanhã. Assim que tive as moedas em minhas mãos, rapidamente sorrio. Deixando um chute no seu nariz com força, fazendo o homem desmaiar no mesmo instante. Saímos do beco e voltamos a caminhar pelas ruas de Paris, que estavam vazias palo fim da tardezinha. 

— Preciso ir — digo entregando a mesma quantia para os dois à minha frente. E o Gaten arqueia a sobrancelha confuso. 

— Nem está na hora ainda. 

— Aconteceu alguma coisa? — o Caleb pergunta ao receber a sua parte. 

— Os desgraçados estão de olho na casa — sussurro olhando para os dois lados da rua — Não quero ficar muito tempo fora. 

— A Sadie me contou — o homem lembra, e o Matarazzo bate em minhas costas. 

— Boa sorte, irmão — o de cachos diz, que me fez assentir. 

Me afastei dos homens e caminhei até a direção do meu bairro, sentindo meus dedos gelados devido ao frio da França. Algumas pessoas passavam bem longe de mim, e eu só ria. O meu casaco de couro escondia a minha arma, que estava carregada para prevenção. 

Ao me aproximar da casinha de madeira, no mesmo instante eu vejo cachinhos me encarando pela janela. Assim que me aproximei, o pinguinho de gente saiu correndo para dentro da casa, que me fez soltar um sorrisinho. Faço quatro batidas na porta, e logo em seguida, duas bem demoradas. Como combinado eu ouço passos caminhar até a madeira, que ao se abrir me mostrou a cena que eu nunca me cansaria de ver. 

A Millie estava com o seu cabelo solto, seu vestido da cor marrom, sem o espartilho. Tudo que a sociedade acha um absurdo, mas particularmente é a coisa que eu mais a venero nela. No seu colo tinha o nosso filho caçula, enquanto ao seu lado estava Lissy e Amis, são um casal de gêmeos com três anos. Os dois pequenos estavam agarrados na mãe, mas ao me verem rapidamente correram até mim. 

— Papa! — abraço os dois, sendo um pouco difícil de diferenciar cada um devido aos cachinhos que caíam perto dos olhos. A morena na porta soltou um risinho, e os nossos outros filhos vieram até mim. 

— Papai, você trouxe? — Alice pergunta enquanto segurava Hawise que tinha a sua mão na boca, e eu faço um semblante de tristeza. 

— Ah... — William sussurra cabisbaixo, e os lobinhos me encararam tristes.

— Pensamos que... — Clara com o seu ursinho de pelúcia, me abraça, e eu retribuo.

— Podem ir parando com essas carinhas — peço puxando o saquinho da padaria cheio de docinhos, feito com chocolate e doce de leite — Mas irei dar quando tomarem banho primeiro. 

𝐎𝐍𝐄 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐒 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora