Minha ninfa 🔥+💀

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Finn Point Of View 

Me sento no banco do balcão enquanto a música calma soava na taverna escura, apenas com as velas acessas. Havia pessoas bebendo, dançando, se beijando e alguns homens pagavam ciganas para levá-las aos quartos. O Marlon riu ao me ver, levando a sua mão para a barriga enquanto segurava uma garrafa de cerveja na sua mão direta. 

— Perdido no mundo de novo, Wolfhard? — perguntou enchendo um copo para mim, e eu bebo em um só gole. 

— Eu precisava me distrair — sussurro fazendo uma careta com o álcool queimando a minha garganta. 

— Entendo... O filho do barba-negra andando por essas bandas. Tu não achas perigoso, filho? — pergunta enquanto secava os copos com um pano velho. 

— Sei me cuidar sozinho, Marlon — respondo batendo o copo de shop no balcão. 

— Ah certo... Quem em sã consciência deixa seu relógio a vista? 

— E quem em sã consciência iria roubar de mim? — pergunto irônico, e o Homem se inclina para mim, como se quisesse me contar um segredo. 

— Ninfas — sussurra, e eu solto um risinho ao ouvir — Estou lhe dizendo sério, seu idiota!

— Pensei que sereias vivessem no mar. — rio sarcástico, e o barbudo revira os olhos.

— Elas estão por todos os lugares e roubam joias caras, meu amigo — diz sério, e o meu sorriso some — Volte meia elas passam por aqui. 

— Como vou saber se ver uma? — pergunto me ajeitando no banco, talvez... interessado. 

— Saberá pelas orelhas. São pontudas — explica apontando para suas — As ninfas são conhecidas como amantes do diabo, levam homens para o fundo do mar e usam seus corpos para terem filhos. De fato, essas traiçoeiras são encantadoras, mas não se engane, são feiticeiras e loucas por sexo. 

— Que bobagem, quem iria acreditar nelas? — tento compreender, e o Homem dá de ombros. 

Na entrada da taverna entraram um grupo de garotas, fazendo o sininho da porta tocar e revela-las para o estabelecimento. Todas usavam capas pretas, e ao tirarem o capuz eu vi melhor o rosto de cada uma. Uma era loira e tinhas seus olhos azuis, ao lado uma idêntica a sua aparência, provavelmente irmã ou parente. Uma ruiva estava no meio da roda, mas a minha atenção caiu em uma morena de olhos castanhos. 

O seu olhar era de puro poder e completa luxaria, cheio de chamas conforme encarava todos na taberna. Quando os nossos olhares se encontraram eu desviei para o meu copo de cerveja, impressionado por uma criatura tão bela e encantadora. De fato, agora eu soube o porquê de tantos homens acreditarem nelas.

Foram um copo atrás de outro, porém parei assim que a minha visão começou a ficar turva. Os pensamentos me dominaram e eu fiquei alguns minutos pensando em silêncio, apenas comendo o peixe cozido para diminuir a minha fome. Até a minha atenção ir para a morena que se sentou no banco perto do mim. Com seu decote a vista mostrando seu lindo busto e formado seios. Quando senti seu olhar para o volume que estava nas minhas calças, eu senti minhas bochechas queimarem.

— Seu relógio é muito bonito — a sua viz doce invadiu meus pensamentos, e eu encaro um sorrisinho surgir em seus lábios — Filho do barba-negra? 

— Sou tão conhecido assim? — pergunto soltando um risinho, e a mulher faz o mesmo. 

— Você o matou a sangue frio... Todos te conheceria — diz como se fosse óbvio, empurrando um copo com cerveja para mim. 

— Você não deveria ter feito isso. Sou muito mal-acostumado — rio bebendo todo o líquido, fazendo a mulher sorrir. 

A morena se aproximou mais de mim, sendo um tempo suficiente para que eu inalasse o seu cheiro doce e suave. Senti a sua mão gelada ajeitar a argola do meu casaco de coro enquanto mordia seu lábio inferior. Me fazendo ter uma imensa vontade de beija-la, mas ainda sã, eu tento manter a respiração calma. 

𝐎𝐍𝐄 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐒 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora