Meu atirador 🔥

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Corro incansavelmente pela rua enquanto os garotos faziam o mesmo atrás, fugindo dos três homens altos que gritavam para nós pararmos. Em minhas mãos a bolsa cheia de joias era segura fortemente por mim, para não escapar e dar tudo errado o plano. 

Ouvindo os famosos apelidos de "ladrõezinhos" eu consegui entrar em um beco e despista-los, a parte ruim era que os garotos não gostaram muito de eu ter participado. Sinto o meu pé tropeçar e o meu corpo ir direto para uma poça de lama, feita pela chuva na noite anterior. O meu corpo todo se molhou com a água suja e a bolsa foi para longe.

— Você estragou com tudo! — vejo Romeo apontar, e os olhares de todos foram para mim — Se não tivesse enrolado com aquela mulher, os homens não nos veríamos roubando! 

— Ela ia nos ajudar! — digo me levantando, e o garoto se aproxima com ódio nos olhos. 

— Você sempre estraga tudo.

— Mas ela ajudou — Noah diz baixo, e o Romeo o empurra com força. 

— Cala a boca! Você é um viado de merda — diz, se virando para a Sadie — Você é uma chorona! 

— Qual é, cara! — o caleb puxa a sua amiga para consola-la, recebendo o olhar de nojo pelo loiro.

 — Você é um otário! — diz para o mais velho, desviando o olhar para o Finn que serrava os punhos — Você é um descontrolado. 

O Wolfhard era o mais quieto do grupo, e o que mais sofreu na infância entre todos nós, pois viu a sua mãe sendo morta bem na sua frente quando era menor. Fugimos juntos no orfanato alguns meses atrás. Ele sempre foi muito legal comigo, e sempre me consolou. Infelizmente ele não consegue segurar a sua raiva e pode espancar qualquer pessoa por motivos simples. Bom, Finn nunca fez nada de ruim para mim, então eu não irei julga-lo. 

— E você, Millie — o loiro me encara — É uma garota inútil. 

Lágrimas encheram pelo meu rosto e eu senti o meu corpo ser empurrando na poça novamente. Eu caí, me molhando novamente e chorando como uma bebezinha, enquanto via o Wolfhard depositar um soco no seu rosto diversas vezes. Enquanto gotinhas de chova caim sobre mim, os garotos ficaravam em silêncio, diferente das outras diversas vezes em que pediam para o cacheado parar. 

Desta vez o garoto continuou e continuou, até um som de carro de Polícia parar no começo do beco. Continuei sentada com o rosto vermelho e repleto de lágrimas, vendo meus amigos saírem correndo. Assim que o Finm percebeu, ele parou de espanca-lo e correu até mim, me levantando. 

— Você precisa vir... — ouço a voz me tirar dos meus pensamentos, e a sua mão de sangue sujar o meu rosto — Está me ouvindo? 

— Foi eles! — o dono da loja aponta para nós dois — Essas crianças roubaram as minhas joias! 

𝐎𝐍𝐄 𝐒𝐇𝐎𝐓𝐒 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora