Cap 25

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Elizabeth Smith

Eu não sei a quanto tempo estou aqui na porta do banheiro só observando Tyler dormir, o vendo assim sereno nem parece aquele furacão do dia a dia e quem dirá na cama, o homem lindo e gostoso a minha frente me dá um chá com gosto. Sinto até o corpo esquentar só de pensar.

Já haviam se passado quase duas semanas da festa assim como também o bombardeio das diversas notícias sobre a mulher misteriosa que estava acompanhando o grande astro do Rock na mesma

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Já haviam se passado quase duas semanas da festa assim como também o bombardeio das diversas notícias sobre a mulher misteriosa que estava acompanhando o grande astro do Rock na mesma. Vários ângulos meus estavam estampados mas em nenhum meu rosto aparecia nitidamente o que era um grande alívio já que eu não quero me expor. Tenho certeza que tem dedo dele nisso, ele soube se posicionar sempre da melhor forma para que eu não ficasse exposta.

Pode parecer um medo irreal mesmo depois de ter trocado o sobrenome e de cidade, não posso nem pensar na possibilidade de o meu genitor me encontre e consecutivamente aos meus irmãos. Preciso acima de tudo os proteger.

Algo bom que aconteceu foi que depois do evento Ty começou a sair mais de casa e sempre me arrastava junto e depois de eu falar abertamente sobre o meu medo ele fez questão de comprar um carro como ele diz "normal" para sairmos juntos, um carro daqueles para minha humilde pessoa de normal não tinha era nada, tinha um enorme teto solar e a tecnologia da multimídia era surreal, mas também o vidro era totalmente escuro e ninguém conseguia ver o lado de dentro.

Nessas saidas íamos a casa de seus pais e tios, de seus irmãos ver as crianças, as vezes na clínica para eu matar a saudade, mas seu lugar predileto era a empresa, mais precisamente o escritório de Andrew, o mesmo que pegou o primo para Cristo e o coitado está sofrendo, ele não me conta o motivo mas está tentando vencer pelo cansaço.

Nessas vezes, que foram três ao todo até agora eu não entrava, ficava na sala de Sophie conversando de tudo um pouco. Todas as vezes que ele seguia para lá e nós três apostávamos quanto tempo ele ficaria lá dentro até o primo o expulsar aos berros nos rendendo muitas risadas, coitado.

Sophie malandra ganhava na maioria das vezes pois o via antes e sabia seu humor do dia. E claro que o loirinho saía de lá feliz da vida depois de ter cumprido seu dever, palavras dele não minhas.

Hoje cedo acordei com Soso me ligando já avisando para Tyler não aparecer por lá pois ela tinha ficado sem o chocolate quente dela por permitir a entrada do loiro encapetado, e ninguém nunca na vida queira ver a ruiva sem seu chocolate matinal, vai por mim.

Tyler não ia gostar muito da notícia mas ia achar outro jeito para infernizar o primo e cumprir o seu propósito seja lá qual for.

Saí dos meus devaneios e segui para a cozinha, estávamos nos aproximando as festas de fim de ano e uma delas era a confraternização da banda, seria na casa da empresária deles e meu digníssimo namorado fazia questão da minha presença.

Logo depois viria ação de graças onde eu finalmente iria matar a saudade da minha irmãzinha Kath, aniversário do Noah, Natal e Ano novo. Lembrar das festividades me fez lembrar da parte ruim delas.

Recuperando o músico - Família McNa 3Onde histórias criam vida. Descubra agora