Cap 10

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Elizabeth Smith

Termino de descer a escada o olhando atentamente mas este não demonstra nenhum sinal de que vai olhar para trás. Ele está sentado no sofá com os cotovelos nas pernas e a cabeça para frente apoiada em uma das mãos a outra está apenas de apoio sem forçá-la.

Me aproximo devagar e sento ao seu lado no sofá ele não me olha e também não fala nada, não parece sentir minha presença. Suspira alto, um suspiro longo e sofrido. Ver ele assim me machuca e preocupa, não parece ser o mesmo cara que eu deixei aqui embaixo a menos de uma hora falando ao telefone

Coloco meu braço em volta de seus ombros para lhe dar um abraço e ele levanta rápido dando um pequeno grito de susto, já de pé na minha frente mas um pouco distante me olha estranho e assustado com a mão no coração. Oxii, assustado porquê?

_Porque você se afastou? _ pergunto sem entender nada.

_ Sei lá, pensei que você ia me atacar._ele rebate.

_Eu ia só te dar um abraço._ falo já ficando indignada.

_E por que você me daria um abraço?

_ E por que eu iria te atacar?_pergunto já me levantando e ficando na sua frente nossas vozes altas com certeza estava sendo ouvida pelos vizinhos._ Você precisa se tratar garoto, isso aí não é normal.

_ Foi mal, acho que fiquei traumatizado._ ele passa a mão no cabelo nervoso e volta a se sentar, sua voz soa mais baixa e fraca.

_ Como assim? Quer me contar o que aconteceu?_ Me sento ao seu lado enquanto falo de forma mais calma e baixa.

_ Eu só me assustei tá bom? Não precisa fingir que se importa.

Grosso!

_ Eu me importo Ty, somos amigos e amigos se importam uns com os outros._ me sento mais próxima o olhando atentamente enquanto ele fixa seu olhar no chão._ Ei! Somos amigos, não somos?

Seus olhos encontram os meus e eu me sinto presa ali sem vontade nenhuma de sair apenas de me aproximar, minhas mãos vão de encontro ao seu rosto por instinto e medo que ele se afaste, é como se além de seu olhar preso no meu eu também precisasse tocá-lo de alguma forma, sentir sua pele conta a minha.

Seus olhos encontram os meus e eu me sinto presa ali sem vontade nenhuma de sair apenas de me aproximar, minhas mãos vão de encontro ao seu rosto por instinto e medo que ele se afaste, é como se além de seu olhar preso no meu eu também precisasse ...

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Um magnetismo exala dele de uma forma que eu não consigo desviar meus olhos de seu olhar triste, querendo dentro de mim fazer com que eles voltem a sua natural expressão que vem sempre acompanhada de risadas e frases bobas e na sua grande maioria sem sentido algum, o jeito Tyler de ser.

Eu tiro minhas mãos de seu rosto assim que ele começa a falar, mas de forma devagar de modo que possa sentir toda extensão de sua barba por fazer nas pontas dos meus dedos fazendo neles cócegas agradáveis quase me fazendo voltar ao local anterior só para continuar sentindo.

_ Quando a doida invadiu meu banheiro tentando me agarrar eu me assustei de verdade e acabei caindo, acho que foi por isso que me assustei com você._ ele tira seus olhos dos meus e se afasta jogando a cabeça para trás encarando o teto.

Recuperando o músico - Família McNa 3Onde histórias criam vida. Descubra agora