Cap 57

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Elizabeth Smith

Assim que recebi alta do hospital fomos direto para nossa casa, fiquei dois dias lá por conta das costelas fraturadas e as meninas não saíram de perto da gente. O sistema de segurança foi aumentado e alguns homens estavam à nossa disposição até mesmo a paisana.

Nossas filhas foram deixadas na porta da clínica, as câmeras de segurança flagraram a mulher que as deixou lá e com pouco esforço ela foi encontrada e interrogada, ela apenas disse que recebeu uma grana para deixar o cesto com as meninas dentro de um homem, o problema é que ela estava tão alta na bebida na hora em que recebeu a proposta que não se lembrava de como o homem era ou se tinha mais alguém com ele.

As investigações continuam, não fomos sequestradas de forma aleatória isso eu tinha certeza pois os homens que nos pegaram deixaram escapar na hora de me deixar no beco e me baterem até não querer mais era que eu e a ruiva éramos dispensáveis pois eles só queriam as gêmeas.

Mesmo agora depois de um mês do ocorrido ainda tínhamos medo, ainda mais porque não tínhamos descoberto o mandante, sabíamos que as meninas haviam sido vendidas por alguém a um tal de Romano que quando foi procurado estava morto em seu escritório com um corte de faca na garganta. Era esse alguém que a polícia procurava já que mortos não falam.

Pensar que agora eu poderia estar sem as minhas filhas me dava arrepios, mas o mais importante agora era que a nossa família estava reunida. Tyler colocou com a ajuda de Miguel os berços das meninas no nosso quarto, tanto eu quanto ele nos sentíamos mais seguros assim. Isso durou apenas a primeira noite pois nas outras elas passaram a dormir junto com a gente na cama e os berços foram devolvidos ao quarto delas.

Ele passou a me ajudar a amamenta-las por causa da fratura e as dores pelo corpo, que com o tempo foram diminuindo e meu corpo melhorando, mesmo assim ele não deixou de fazer de tudo por nós.

Eu passei o sufoco de ser sequestrada, mas passei a maior parte do tempo desacordada seja na hora ou seja depois de me baterem, ele não, passou os apuros de não ter notícias nossas por horas, depois me viu destruída numa cama de hospital sem nossas filhas e mais tempo se passou sem que tivessem a encontrado.

Ele ainda receoso queria de qualquer jeito adiar os shows da banda, eu fui totalmente contra pois já fazia mais de um ano que eles estavam naquela pausa por conta do acidente, logo começaria o verão e ele voltaria aos palcos e nós já sentíamos o calor chegando.

– Trouxemos um lanche para você.– Escuto a voz de Hillary na porta do quarto acompanhada pelas outras três mosqueteiras, Trisha, Amanda e Sophie.

– Ahh minhas queridas que bom tê-las aqui.– abro os braços e uma a uma elas me abraçam gostoso.

Comemos juntas no quarto mesmo conversando, Tyler havia descido com as meninas e ainda não tinha subido.

– Temos uma coisa para você e para nós também.– Trisha diz chamando minha atenção.

– O que é?– pergunto logo com minha curiosidade aflorada.

– Hoje vamos ter uma reunião do grupo, mais tarde vamos todas descer para ficar com os homens.– Amanda fala animada e então se levanta com o celular na mão – agora vamos aproveitar o dia juntas.

Ela abre a porta e uma legião de pessoas entra com um monte de maletas. O quarto é grande então fomos espalhadas por ele para receber massagens relaxantes, tratamento de mãos e pés.

Pausa para as mamães amamentarem seus bebês e também se alimentarem.

No fim todas nós estávamos de cabelo e maquiagem feitos, só faltava mesmo a roupa que foi trazida a pouco. Pelo visto o encontro ia ser mais um evento de gala. Até as crianças estavam lindas todas arrumadinhas para o evento.

Recuperando o músico - Família McNa 3Onde histórias criam vida. Descubra agora