I only go if my girl goes

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Minha mãe ficou um tempo lá e eu só sabia rir por dentro da cara daquele homem.

-você tem sorte de que eu estou de bom humor hoje.- minha mãe diz e logo sai.- já falei com você o que tinha de falar, vai embora.- ela diz olhando para David.

-agora eu vou, saiba que mesmo depois disso... Eu estou aqui com você.- ele diz e sai.

-como você? Como assim, mãe?- pergunto curiosa.

-nada amor... Enfim, seja bem vindo, Robin!- ela diz mudando de assunto.

-obrigado...- ele diz e da um leve sorriso.- eu preciso ir agora. Tchau gatinha.- Robin diz e me dá um beijo.

-TCHAU robin.- eu digo e ele sai.

-"gatinha"? Hummm, gatinha!- diz minha mãe zoando comigo.

-mãe, para com isso.- digo rindo.

-amei seu cabelinho, ficou lindo!- ela diz pegando meu cabelo.

-valeu mãe. Mas por que você chamou aquela coisa pra cá?

-eu queria resolver uma coisa com ele, coisa de adulto!

-qual é mãe, eu entendo de coisas de adultos!

-isso você não entenderia.

-você prometeu! Sem segredos.

-chloe, por favor. Não discuta comigo!- ela diz e vai direto pro quarto.

-puta merda.- subo as escadas e vou pro meu quarto e como prometido, eu liguei pra finn pra dizer tudo que aconteceu.

-eai lindão.- digo quando ele atende.

-eai, lindona. Como foi ai com o Robin?

-a gente voltou a namorar. Ele me contou o que aconteceu e nós nos demos bem de novo. Isso foi o certo, né?!

-foi sim! Eu sei que eu falei que ele foi um filho da puta mas eu estava torcendo por vocês.

-é... Ah! Eu fiz outra coisinha.

-o que? Conta!

-eu cortei o cabelo, tipo, curtinho!

-nem fudendo! Eu preciso ver isso!

-ta muito legal, juro! Você precisa sim ver!

-deve tá tão lindo.

-sim, tá! Ah, e uma notícia ruim agora.

-meu deus... Diz!

-meu pai voltou.

-você tem pai?

-eu também achei que ele tivesse morrido, mas parece que não.

-o que ele queria?

-minha mãe chamou ele pra conversar. Quando eu perguntei sobre o que era, ela disse que era coisa de adulto e ficou toda nervosa.

-nao deve ser nada demais.

-deve sim, finn! Ela nunca chamaria aquele homem se não fosse nada demais.

-acho que faz sentido.

-pois é... Agora tenho que desligar, vou arrumar o quarto.

-tudo bem! A gente se vê amanhã?- Finn pegunta.

-claro! Tchau finn.- digo e ele diz o mesmo e desligamos.

Eu arrumo o quarto e vou tomar um banho e trocar de roupa, eu ainda estava com a roupa da escola.

//
Se passaram um mês daquilo tudo e minha mãe piorou na doença, ela vive no hospital, por isso eu fico mais tempo na casa do finn agora.
Minha mãe está com suspeita de câncer, mas eles ainda não tem certeza disso. Ela as vezes está bem e as vezes não.

Eu e Robin estamos brigados pelo fato de ele não querer assumir nosso namoro publicamente e eu não ter contado pra ele sobre a minha mãe. Eu sabia que isso preocuparia Robin, por isso não contei.

Eu estava no hospital com minha mãe e o finn, gwen e o pai deles chegam lá pra visitar minha mãe. O pai de Robin disse que todos lá estão fazendo orações por ela.

-oi Chloe, Robin não pôde vir mas ele mandou dizer que está torcendo pela sua mãe.- diz finn se aproximando de mim.

-é claro que ele não pôde vir.- digo seca.

-da próxima vez ele vem, te prometo!

-eu não quero essa promessa vindo de você, e sim dele. Ele é a pessoa que eu mais quero aqui do meu lado.

-eu entendo... Eu posso falar com ele.

-pode mesmo?-olho pra finn.

-claro, tudo por você!- ele diz e eu sorrio.

Dois dias depois

Eu passei uns dias sem ir pra escola por conta da minha mãe, mas hoje decido ir porque eu realmente não quero ficar de recuperação. Hoje meu doador de esperma está lá em casa, então, eu não fico sozinha. Eu faço minhas higienes e me arrumo de qualquer jeito.

Eu perdi totalmente meu sentido da vida, eu nem sei mais porquê eu ainda estou aqui, era pra eu ter morrido naquele mesmo dia do Vance. As únicas pessoas que me fazem sorrir são, Donna, finn, Robin, Thayla, gwen e Donna.

Eu termino de me arrumar e desço.

-bom dia chloe.- diz David.

-tchau.- nem olho na cara de David e apenas saio.

Eu fui de pé pra escola mesmo e vejo finn e Robin lá na frente e começo a gritar por eles.

-ROBIN! FINN! ME ESPEREM- eles olham pra trás e começam a rir.- ah, filhos da puta.- digo e começo a rir.

-VEM CHLOE!-grita finn me zuando.

Eu corro até eles e os alcanço.

-puta merda, qual o problema de vocês?- digo chegando nos meninos.

-nenhum ué. Você que é lerdinha.- diz Robin.

-vai se fuder, Robin!- digo.

-ei... Eu sei que está brava comigo, e você tem toda razão do mundo. Mas eu nunca faria isso por mal, saiba disso!- ele diz e me dá um beijo.

-aí, hoje é aniversário da gwen, vocês vão?- finn pergunta.

-so vou se minha menina for.- Robin diz olhando pra mim.

-eu vou, bonitão. Não precisa chorar.- digo e os meninos riem.

Chegamos na escola e Donna já estava lá e fomos até ela.

-oi Donna!- digo.

-oi gatona.- diz Donna me dando um abraço.

-"gatona"?- finney Robin dizem só mesmo tempo com uma cara confusos.

-é... Gatona!- Donna diz e rimos.

-a é?! Então, oi gatão!- diz finn olhando pra Robin.

-sai fora moleque.- Robin diz e sai de perto do finn.

-porra...- finn diz e nós rimos.

Tocou o sinal para irmos pra sala já tinham alguma pessoas lá.

-vem, tem exatamente quatro lugares ali pra gente.- Donna diz.

Nós fomos se sentar la e quando eu olho pro outro lado da sala lá está o outro mexicano drogado me encarando. Eu apenas ignoro isso e volto a seguir minha vida. Mas foi literalmente a aula toda me encarando, as vezes dava até medo.

Na hora do recreio eu fico pensando se devia falar com ele, vai que ele quer me dizer algo... Até que eu olho pra ele e decido finalmente ir.

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Ele/dele
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sometimes she scares me ~ROBIN ARELLANO~Onde histórias criam vida. Descubra agora