Capítulo 66 - Sexo

422 41 49
                                    



Capítulo 66

— Caralho, minha gatinha! Você é a minha perdição. — Diz Pedro, me pegando de surpresa com um beijo, quase tirando os meus pés do chão enquanto aperta o meu corpo.

Ele também aproveita para pegar na minha bunda com força, fazendo tudo dentro de mim estremecer em excitação. Só de lembrar dos seus tapas... eu enlouqueço!

Minha língua retribui o beijo de forma lenta e cheia de paixão enquanto minhas mãos agarram o seu cabelo, querendo demonstrar o quanto o meu corpo está ansiando nesse momento pelo seu.

Sorrio contra o beijo, sentindo o seu pau ficar duro, pressionando cada vez mais contra mim. Ele aproveita o momento para dar uma mordidinha no meu lábio inferior, seguida de uma chupada, que estranhamente faz o meu corpo tremer, o atiçando ainda mais.

Deslizo minhas mãos pelo seu corpo, louca para sentir o calor da sua pele contra a minha. Por isso, me apresso em retirar a sua camisa, sentindo a minha respiração cada vez mais pesada, o que acompanha perfeitamente as batidas incessantes do meu coração.

Eu dou um passo para trás, jogando a sua camisa para o lado. Eu poderia ceder o meu desejo e me jogar em seus braços e beijá-lo instantaneamente, mas algo em meu corpo estava dizendo que eu deveria viver esse momento com calma. Por isso, deixei que meus olhos pousassem em seu corpo intencionalmente gostoso e perfeito para mim. Eu tive que respirar fundo para conter a minha ansiedade, e Pedro parece ter percebido as minhas intenções, pois apenas ficou me encarando, esperando que eu terminasse. E foi quando eu levei a minha mão até o seu peito, querendo traçar mais uma vez uma das suas diversas tatuagens, deslizando minha mão até o seu abdômen definido.

E ele parece ter sido esculpido... Ver ele dessa forma, me faz sentir vontade de beijá-lo. Eu quero... sentir o seu gosto mais uma vez.

— Vamos para cama... — Sussurro, me aproximando do seu pescoço na pontinha dos pés, apenas para beijar a curva do seu ombro, querendo ter o efeito esperado. — Eu quero sentir o seu gosto...

Ouço ele arfar, apertando a minha cintura como se o que acabara de ouvir tivesse sido o estopim para a sua excitação. E eu sorrio, mordiscando o lóbulo da sua orelha, tomando a frente da situação e o empurrando até a cama, com as minhas mãos na fivela do seu cinto, tentando tirar qualquer peça de roupa que atrapalhe os meus planos.

Pedro parece estar achando interessante e engraçado, pois deixa que eu o guie até a cama. Sempre foi ele quem me dominava nesses momentos... mas essa noite eu quero fazer ele se ajoelhar.

— Caralho. Você está ainda mais gostosa falando assim. — Ele comenta quando eu o empurro na cama com um sorriso, com sua calça praticamente aberta, pois o seu cinto está em minhas mãos. — O que é esse olhar malicioso? Parece que você está aprontando algo para mim...

— Shhh... relaxa. — Sussurro, me sentando em seu colo com um sorriso que revela toda a minha animação sobre o que está prestes a acontecer, empurrando ele aos poucos até a cabeceira da cama, onde ele apenas me observa com um misto de interesse, tesão e confusão. Me pergunto o que está passando pela sua cabeça. — Eu prometo que você vai gostar.

Ele ri, parecendo nervoso e cheio de excitação no instante que eu levo os seus braços até a cabeceira, os amarrando na madeira com o seu cinto. Essa noite eu quero que seja diferente... quero me sentir diferente. Quero que ele me veja de uma forma diferente. Essa noite eu não quero ser a sua mulher... quero ser sua putinha.

E de pensar que eu achava horrível sempre quando as mulheres falavam suas experiências na cama e diziam gostar de ser xingadas ou maltratadas na cama. Eu achava isso muito estranho, mas agora... entre amor e ser fodida, eu definitivamente prefiro os dois.

RENDIDA - PARTE 2 - CRIMINOSOS EM SÉRIE (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora