XIV - Sebastian Stan. [Temporada II]

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- Isso está horrível, Seb! - Jess riu se jogando no pequeno sofá.

- Nada disso, pode levantar, a gente precisa ensaiar esse passo. - Puxou a mais nova pelo braço sem força.

- Ah não! - Ela deixou o corpo mole. - Não quero mais, cansei

- Pois pode se ajeitar. - Respondeu sorrindo. 

- Você é um péssimo parceiro de cena. - Riu. 

- Vamos, depois eu te pago uma cerveja. - Sorriu. 

- Que ódio! Por que você tem que ser tão legal? - Revirou os olhos e se ajeitou ao lado do mais velho. 

- Queria que eu fosse chato? - A encarou. 

- Sim, porque eu poderia socar sua cara sem culpa. - Riu.

- Então quer dizer que quer me socar? - Seguiu encarando a mulher, cruzou os braços na frente do peito e virou o corpo para ela. 

- Sempre. - Riu. - Mas você é bonito demais para isso. - Voltou a ensaiar a coreografia, ela não percebeu, mas o homem ficou corado. - Onde você vai? - Percebeu que ele estava se afastando. 

- Vou pegar água, está muito quente aqui. -  Deu as costas para a mulher e foi andando para o bebedouro. 

- Traz para mim, por favor. - Se jogou novamente no sofá para esperar seu parceiro voltar. 

Passaram alguns minutos e Sebastian não voltou, ela se afundou mais no sofá, estava cansada, fechou os olhos e começou a cantarolar a primeira música que veio em sua cabeça. 

- What if we rewrite the stars? Say you were made to be mine, nothing could keep us apart, you'd be the one I was meant to find... - Cantarolou ainda de olhos fechados. 

- Se você quiser posso ser seu. - Ouviu Sebastian respondendo. 

- Que susto! - Riu, o homem estava parado à sua frente. 

- Eu falei sério, não aguento mais fingir que nada está acontecendo. - Disparou, ainda estava corado. 

- Seb... - Ela tentou dizer mais alguma coisa mas não conseguiu, apenas observou ele se sentar ao seu lado no sofá. 

- Sei que tudo isso pode parecer loucura, nós somos parceiros há pelo menos seis meses, passamos mais tempo juntos do que com as nossas famílias... - Estava falando rápido e articulando com as mãos. 

- Seb. - Segurou as mãos do homem. - Você é incrível. - Sorriu a expressão dele se tranquilizou. - Amo estar com você, não só no trabalho, nossos almoços, jantares e passeios pelo set são maravilhosos

- Isso parece mais um discurso de "gosto de você mas tô te dando o fora". - Riu, ficou nervoso novamente, sentiu ela acariciando suas mãos. 

- Não. - Riu. - Não é isso. - Sorriu. - Se você quiser mesmo, você pode ser meu. - Suspirou. - Nem acredito que estou dizendo isso. - Riu.

OneShots - Diversos - LIVRO I.Onde histórias criam vida. Descubra agora