XLV - Chris Evans. [Temporada II]

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Amy decidiu que compraria seu ingresso para o jantar beneficente, onde encontraria seus atores favoritos e todo o dinheiro arrecadado seria dividido entre ONGs em que eles ajudavam. Os atores, após o jantar, passariam alguns minutos nas mesas conversando com as pessoas.

Nessa noite conheceu Mark Ruffalo, Robert Downey Jr., Henry Cavill, Timothée Chalamet, Anthony Mackie, Sebastian Stan e Chris Evans, que foi o último a sentar-se à mesa. 

- Boa noite. - Ele sorriu e se sentou. 

- Boa noite. - Amy e suas duas amigas, Anne e Lea, responderam juntas. 

- Como estão? - Se ajeitou. 

- Estamos bem. - Amy respondeu e sorriu, claramente estava nervosa. 

- Calma, Amy. - Anne falou um pouco mais baixo próxima da amiga, o que não impediu Evans de ouvir. 

- Está tudo bem? É Amy, não é? - A encarou. 

- Sim, está. - Sorriu, seu rosto estava corado de vergonha. 

- É que ela é muito sua fã. - Lea disparou. 

- Lea! - Amy a repreendeu e riu de nervoso. 

- Ah! - Sorriu compreensivo. - Tudo bem, eu não mordo. - Piscou para Amy. 

Evans puxou assunto pelos próximos minutos, mas seu foco mesmo era Amy, a mulher era a mais bonita que já tinha visto. Amou seu jeito tímido e seu bom humor. No fim da conversa entregou discretamente um pedaço de papel com seu número a Amy, que ficou mais corada do que antes, fazendo o mais velho rir. 

Depois de algumas semanas de conversa, Evans decidiu chamá-la para um café. Amy relutou um pouco, mas acabou aceitando. Se encontraram já no lugar, que era simples mas muito aconchegante. 

Assim que entrou, Evans acenou da mesa ao fundo do lugar, estava com seu famoso boné da NASA e óculos escuros, e tirou assim que ela chegou perto. Se levantou e a abraçou por alguns minutos, o que deixou a mulher corada. 

- Está tudo bem? - Ele perguntou sentando novamente. 

- Está sim, e com você? - Ela se ajeitou na cadeira de costas para a entrada da cafeteria. 

- Estou melhor agora. - Sorriu, gostava de deixá-la com vergonha, achava a coisa mais fofa que existia. - Já quer fazer o pedido? 

- Sim. - Sorriu. - Será que eles têm algo sem lactose? Não quero passar mal logo hoje. 

- Intolerante ou alérgica? - A encarou. 

- Intolerante, infelizmente. - Suspirou. - Sou apaixonada por queijo

- Deve ser horrível... Aqui perto tem uma farmácia, quer ver se tem lactase? - Ele parecia realmente preocupado. 

- Não, está tudo bem, tomei alguns comprimidos antes de sair de casa, mas prefiro evitar, sabe? - Deu de ombros. 

- Ah, sim! - Sorriu. 

Fizeram seus pedidos e logo foram servidos, conversaram sobre muitas coisas. 

- Acho isso aqui uma loucura. - A mais nova riu.

- Por que? - A encarou. 

- Sabe, você é você, e eu, bom, sou isso aqui que você está vendo. - Sorriu sem mostrar os dentes. 

- Desencana, você é incrível e quero que seja uma das minhas melhores amigas, aliás, acho que você já é. - Sorriu. 

- Você tem o dom de me deixar sem jeito, Evans! - Riu. 

- Deixa de bobagem. - Sorriu. - O que acha de conhecer o Dodger? 

- Seria incrível! - A mulher realmente se animou. 

- Então domingo vamos ao parque, damos uma volta com ele e comemos algo na rua, o que acha? - Evans queria vê-la sempre, mas sabia que poderia assustá-la. 

- Perfeito! - Sorriu. Seu celular apitou. - Desculpa, pode ser do trabalho. - Tirou o celular do bolso e viu uma mensagem de sua mãe. 

- Tudo bem. - Deu um gole em seu café. 

- Alarme falso, é minha mãe. - Ficou aliviada por não ser do trabalho e relaxou na cadeira, respondeu sua mãe e guardou o celular. 

- Você quase não fala dela, está tudo bem? 

- Está sim, só é complicado. - Suspirou. 

- Não precisamos falar disso agora. - Sorriu sem mostrar os dentes. 

- É melhor não falarmos agora. - Deu um gole no chá gelado que pediu. - Mas então, quais são seus planos agora?

- Fora te apresentar o Dodger? - A mulher assentiu. - Não tenho nada em vista, não relacionado a atuação. - Deu de ombros. - E quais os planos no trabalho? 

- Bom, quero mudar de área há um certo tempo, tenho ficado desconfortável onde estou, por isso voltei a estudar mas ainda não sei qual direção seguir. - Suspirou. 

- Já pensou em um orientador de carreira? 

- Estava pesquisando sobre isso antes de vir pra cá. - Riu. - Quem sabe, mas ainda quero estudar e ler algumas coisas pra não ser enrolada. 

- Está certa. - Sorriu. 

- Está ficando tarde. - A mais nova olhou o relógio de pulso que marcava vinte e quarenta e cinco. - Preciso ir, amanhã é dia de faxina e quero fazer isso cedo. - Sorriu. 

- Sem problemas, quer uma carona? 

- Não precisa, vim no meu carro. - Se levantou. 

- Te levo até ele então. - Evans também se levantou. 

Os dois dividiram a conta e foram caminhando em silêncio até onde Amy estacionou o carro, não era nada longe. 

- Obrigada por hoje, Evans. - Sorriu parando ao lado do carro. 

- Eu que te agradeço. - Abraçou a mulher que era bem menor, fazendo ela se perder dentro do abraço. - Até depois de amanhã e me avise quando chegar. - Disse ao se soltarem. 

- Pode deixar, me avisa também quando chegar, até domingo. - Amy deu a volta e entrou no carro. 

- Ei! - Chris disse dando a volta no carro, Amy abaixou o vidro. - Só queria... - Se aproximou um pouco mais pela janela. - Dizer que você é incrível e quero muito te ver de novo. 

- Você é incrível também. - A mulher estava corada. 

- Te vejo domingo. - Disse se afastando, por alguns segundos ele pensou em beijá-la, mas estavam no meio da rua em Los Angeles, a chance de serem pegos era grande. 

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