Capítulo 20- Aemond Targaryen

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Baía dos Naufrágios

O dia não começou nada bem, primeiro recebo a notícia de que Rhaenys foi para VilaVelha, não tem muito tempo que ela ficou a beira da morte, ficou por quatro dias completamente apagada, não teria sobrevivido se não fosse pela ação rápida das filhas de Brandan, principalmente de Paty, a mais velha, que aprendeu as melhores formas de cuidar de ferimentos de guerra e até dos menores machucados, suas técnicas são tão boas que até o meistre ficou impressionado, mas agora, já está se arriscando de novo, ficando próxima de Dorne, próxima do maldito Jaime, que está doido para matar qualquer Targaryen.

Logo depois de saber disso, recebemos informações de que Tyrosh e Volantis atacaram as nossas frotas, mas logo atracaram nas Terras da Tempestade, eles já imaginavam que o rei mandaria dragões, estão com medo de afundarmos eles. Estamos a caminho para auxiliar e tentar acabar rapidamente com essa batalha, Daemon e Rhaenys (A rainha que nunca foi), estão me acompanhando, o tempo não está ajudando muito, quanto mais nos aproximamos do local, mais a chuva se intensifica.

Quanto mais rápido terminarmos aqui, mais rápido posso voltar e partir para VilaVelha, se ela tivesse escolhido ajudar em qualquer outro lugar, com algum dos irmãos ou até mesmo com mãe, eu não ligaria, não me preocuparia, mas não, ela e Baela decidiram ir para um dos lugares mais próximos a Dorne, onde Jaime Martell quer iniciar uma ataque e dominar a cidade, é completamente irritante a forma como ela adora se arriscar.

Assim que avistamos os navios, vemos que em terra está ocorrendo um belo massacre à linha de frente de Tyrosh, os Velaryon estão segurando muito bem e matando qualquer um que ataque, mas há mais deles indo para o encontro de nossa defesa. Os navios de Volantis trouxeram muito guerreiros para batalhas em campo, essa era a estratégia, fazer o rei movimentar as frotas, para no final a batalha ser em terra, assim eles achavam que pegariam todos de surpresa.

Daemon é o primeiro a atacar, ele queima toda a linha de suporte que estava chegando, Rhaenys vai ao socorro de Corlys e eu pretendo acabar com qualquer chance de fuga.
Vou em direção aos navios, primeiro os que ainda tem homens de Tyrosh, ouço alguns deles gritarem "Dragões" e logo em seguida tentarem escapar, mas não dou essa chance.
Assim que ordeno, Vhagar solta suas chamas negras, que imediatamente envolvem três dos navios mais afastados, ouço os gritos agonizantes, mas a chuva intensa atrapalha muito, ela acaba ajudando eles, em relação às chamas. Durante o restante do dia meu foco está nas frotas de Tyrosh.
Quando termino ali, parto para próximo a Ponta Tempestade onde há navios de Volantis, alguns de Corlys estão rondando eles. Vhagar os avisa de sua chegada, mesmo de longe, já consigo ouvir os gritos de puro terror. Vhagar é como uma daquelas tempestades que você sabe que não vai conseguir sobreviver e a única que coisa que pode fazer, é rezar ao deuses por uma morte rápida.

Chego bem próximo a um dos navios principais, antes de as chamas consumirem tudo, ela se apoia ao mastro principal só para parti-lo, vejo homens se jogando ao mar, mas com a tempestade intensa, é improvável que sobrevivam. Termino de queimar os navios de Volantis, com ou sem homens, Rhaenys termina com os Tyrosh, em terra, e logo auxiliamos Daemon com os homens de Volantis, em terra, queimando todos eles, de uma ponta a outra.
Pode parecer que foi algo extremamente fácil e rápido, mas para acabarmos com todas as frotas e seus homes em terra, levaram dois dias, tudo por culpa da intensa tempestade. Assim que Corlys declara a nossa vitória, retornamos para Porto Real.

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Porto Real

Assim que chegamos em Porto Real, o rei nos convoca, parece que os Lannister estão se preparando para movimentar seu exército e ele também teme uma revolta vinda da casa Arryn.
— Precisamos de um conciliador, enviarei Rhaenys para o Vale, vá com Meleys e tente os convencer de que estamos fazendo o possível para contornar essa situação com Dorne e que a guerra não é o caminho. – Meu pai diz. Hoje ele parece estar bem melhor, conseguiu andar normalmente, sem ajuda alguma, está falando com mais afinco, ele parece realmente bem. — Aemond, quero que vá para o Carvalho Velho, quero que você os prepare para uma possível intervenção aos homens dos Lannister, a casa Oakheart tem seus homens que já estão familiarizados com estratégias de Dorne. – Ótimo, depois de lá posso seguir para VilaVelha, ficam próximos, mas antes que eu possa falar qualquer coisa, minha mãe se direciona a mim.

— Depois retorne para Porto Real, sem desvios, faça o que tiver que fazer e volte. Precisaremos de você aqui, sem distrações. – Sei muito bem o que ela quer dizer, ela não me quer perto de Rhaenys nesse momento, mas infelizmente, terei que ignorar essa ordem.
— Claro, assim que eu preparar os Oakheart, retornarei, mas preciso dizer que é algo que leva um certo tempo, não farei algo correndo, só para manda-los para a morte. – Meu pai concorda comigo. Acho que é uma das mentiras mais idiotas que já contei, os carvalhos são os mais bem preparados para uma iniciativa contra os dorneses, mas tenho como desculpa o fato de enfrentarem os Lannister, já que Cobrey Lannister com certeza não irá seguir Jaime às cegas, então usará um pouco de suas estratégias, que eu conheço muito bem.

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Saio da sala do conselho e sigo em direção ao meu quarto, preciso relaxar um pouco, antes de partir, assim que estou próximo, vejo Rhaena sair do quarto de Aegon. Não. Não é possível. Imediatamente vou na direção do quarto dele, entro sem ao menos ser anunciado.
— Que merda você tem na cabeça? – Aegon levanta em um susto, ele ainda está nu. — Porra, você e Rhaena? Você só pode estar de sacanagem. – Meu irmão começa a rir.
— Relaxa ai, irmão. – Ele só pode estar de brincadeira.
— Sabe o que vai acontecer se Rhaenys e Baela descobrirem? – Ele avança e fica cara a cara comigo.
— Elas não vão descobrir nada, você vai ficar bem quietinho, porque se você contar para elas ou para qualquer outra pessoa, todos vão saber o quão pura a pequena Rhaenys é. – Eu não penso em mais nada. Soco Aegon com toda a força possível, ele cai em uma das mesas, faz um barulho absurdamente alto, antes que eu possa bater mais nele, três guardas me seguram.
— Se você ameaçar a honra dela mais uma vez, eu acabo com você, Aegon. Já estou esgotado pelo o que você tem feito com nossa irmã. Não faça esse tipo de ameaça, não vai gostar do resultado. – Me solto dos guardas e vou em direção ao fosso, preciso sair de Porto Real agora mesmo.

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Boa tardeeeee🫶🏻
Tudo bemmm?
Mais um capítulo do mais gato💃🏻❤️

Olha só, confiram se vocês leram mesmo todos os capítulos, às vezes acontece de eu postar 3 no mesmo dia e vocês podem não ver, não sei se estão notificando ou não. Mas está parecendo que tem gente pulando capítulo, então não sei se é por vontade própria ou pq não estão recebendo, ai não viram. Só confiram.

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora