Capítulo 29- Too impulsive

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Assim que pousamos no pátio, vejo Aemond e Daeron sentados próximos a entrada da ponte que leva a torre, Aemond me encara fixamente, sua expressão é de quem vai matar alguém, nesse caso, acho que sou eu .
As meninas se despedem, mas antes de irem embora, Lyria vai até Daeron e lhe dá um beijo, meu tio fica totalmente sem reação, Baela cai na gargalhada.
— Anos nesse caminho e você ainda não sabe reagir quando uma mulher te ataca, idiota. – Ela vai até ele e da um tapinha nas costas dele, os dois vão para torre, um implicando com o outro, nos deixando sozinhos.

Caminho até Aemond, ele se levanta e cruza os braços.
*Valiriano*
— Eu sei, eu deveria ter avisado, mas eu esqueci, juro. – assim que chego bem perto dele, agarro sua cintura. — Desculpa.
*Valiriano*
— Essa irresponsabilidade um dia vai custar a sua vida, ou até mesmo de outra pessoa, nós estamos no meio de uma guerra, você é um alvo, sua cabeça custa muito para os inimigos, não vão hesitar em te matar. Rhaenys, não pode ficar fazendo isso, já temos inúmeras preocupações todos os dias, não dá para ficar pensando o tempo todo se você decidiu ir até Dorne por puro prazer ou em uma festa em alguma das Cidades Livres, não posso ficar pensando o tempo todo em você, merda, eu preciso me concentrar, mas não vou conseguir fazer isso se você não ajuda, se fica saindo escondido ou não avisa para onde vai e só volta de manhã. Preciso que você pare de pensar só em você.
*Valiriano*
— Desculpa, eu não fiz por mal. – Tento me afastar dele, mas ele me puxa, envolvendo os braços ao redor da minha cintura.
*Valiriano*
— Eu sei, eu sei. – Ele beija o meu pescoço, ouvimos um barulho de tosse, a gente se afasta e olha para a direção, Lorde Ormund está parado nos encarando.

— Bom... Vou precisar de você, Aemond. – Ótimo, meu rosto deve estar da cor do meu sangue. — Rhaenys, acredito que sua irmã vai precisar dos seus cuidados, ela parecia estar bem... bêbada, ela está lá no salão, está contando para todos como são as... como ela disse, festas de Redwyne, espero que tenha gostado da ilha, é pequena mas muito receptiva. – Aemond me olha com uma expressão indecifrável.
— Me dê só mais um minuto para eu falar com Rhaenys a sós, por favor. – Ormund assenti e sai.

*Valiriano*
— Festa de Redwyne? Você só pode estar de brincadeira. – É claro que ele sabe o que acontece lá, não duvido que já tenha até participado.
*Valiriano*
— O que? Era só uma festa, nós fomos nos divertir, apenas isso. – Eu não preciso contar o fato de quase ter transado com outro, mesmo depois de ter dito que encontraria ele. Aemond ri,sua risada sai forçada e sarcástica.
*Valiriano*
— É claro, só uma festa, aposto que se divertiu muito. – Ele nem deixa eu responder, só sai andando, chamo ele mas sou ignorada. Merda. Merda. Merda.

******

Não vi Aemond o dia inteiro, o sol está se pondo e nada dele, vou para o salão procurar qualquer um dos três, só encontro Daeron conversando com Baela, vou até eles.
— Vocês viram o Aemond? – Os dois negam.
— A última vez que vi ele foi na reunião com Ormund, depois ele disse que precisava relaxar um pouco e não vi mais ele, provavelmente ainda não chegou. – Sento ao lado de Baela e jogo minha cabeça em seu ombro.
— Ele não gostou de eu ter saído sem avisar. – Daeron ri.
— Acho que não, eu acho que ele não gostou de você ter ido a uma festa que acontecem... orgias. – Baela faz uma careta para meu tio.
— Aemond pode se divertir e ela não? Ele adora frequentar casas de prazeres, recebe várias mulheres no próprio quarto e agora só ele pode encostar na Rhaenys? Não é assim que funciona, se ele quer ela por inteiro, é só ele enfrentar o rei e dizer que quer casar com ela. – Quando eu estava prestes a dizer algo, uma voz se antecipa por mim.
— Como se casamento fosse impedir algo. Eu deveria contar ao Jace que além de bastardo, agora ele também é corno? – Aemond rebate, ele entrou no salão e nem percebemos. Antes que Baela fale qualquer coisa, eu me levanto para ficar cara a cara com ele.

*Valiriano*
— Não ofenda o meu irmão dessa maneira. – Falo de forma rude, ele ri.
*Valiriano*
— Eu menti? Não, você sabe muito bem disso. A culpa não é minha se sua mãe agiu feito uma vagabun... – Não o deixo terminar essa frase, lhe dou um tapa no rosto, foi tão forte que ecoou pelo salão, todas as conversas cessaram, ele arregala o olho.
*Valiriano*
— Nunca mais fale dessa forma da minha mãe ou dos meus irmãos, Aemond. Nunca mais, você está me entendendo? Nunca mais. – Ele não fala nada, apenas me encara, estou esperando que ele exploda comigo, que ele grite, que diga qualquer coisa, mas ele não faz, Aemond balança a cabeça e simplesmente vai em direção a saída do salão.

Olho em volta, todos estão me encarando, olho para minha irmã e meu tio, os dois estão com os olhos arregalados, Daeron se levanta e vai atrás de Aemond, minha irmã se levanta e me tira dali.

******

— Eu não deveria ter batido nele, mas ele... ele ofendeu ela daquela forma, Baela eu não podia deixar ele falar daquele jeito. – Minha irmã está com um semblante de choque.
— Eu não imaginei que você fosse dar um tapão nele, pelo Deuses, foi O Tapão, acho que você colocou toda a sua força ali. – Olho para ela.
— Isso não está ajudando.
— Desculpa, é que eu ainda tô processando o que aconteceu ali. Bom, ele ficou irritadinho pelo fato de você ter ido a uma festa para se divertir, coisa que ele faz e em exagero, depois ele ofendeu seu irmão, não satisfeito, ofendeu sua mãe também. Rhaenys, aquele tapa foi merecido. – Baela me abraça. — Você não fez nada de errado, você defendeu a honra da sua família, não se culpe por isso. – Eu sei que estou na razão, mas a forma como ele olhou para mim...
Minha cabeça está a mil, preciso descansar um pouco, deito na cama e relaxo, enquanto Baela faz carinhos na minha cabeça.

******

Me levanto da cama e vou até a janela, já está escuro, Baela já deve ter saído a um bom tempo, eu dormi demais. Me sento no sofá de canto do meu quarto e pego alguns livros para ler, estou sem fome, a cena de hoje cedo ainda está na minha cabeça, ele não deveria ter falado daquele jeito, mas eu também não deveria ter dado aquele tapa, principalmente em um salão cheio, só que por culpa da raiva, eu agi no impulso.
Fico por um bom tempo lendo, até que ouço uma batida na porta, deve ser Baela querendo saber o porquê de eu não ter ido jantar, levanto e vou atender.

Abro a porta e encontro Aemond, o braço apoiado no batente da porta, a expressão indecifrável, ele me olha da cabeça aos pés, só depois de alguns minutos me observando, que ele decide falar.
*Valiriano*
— Posso entrar? – Eu assinto e dou passagem à ele.

******

BOA TARDE!!!!!
Gente, postei um vídeo lá no tiktok, é um spoiler de uma cena que vai acontecer, não por agora, mas vai.
Vão lá dar uma olhadinha é no @rhaenyra_tg ou se preferirem o link, tem no meu quadro de mensagens, é o mais recente.

Mais um capítulo, esse foi curtinho, mas o próximo vai ser "longoo"💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻
Vão comentando o que estão achando da fic hein
Hoje rolou estresse entre o "casal", mas eu ouvi dizer que as reconciliações são sempre as melhores partes👀👀👀👀👀👀👀👀

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora