The Fate of House Targaryen - Aemond Targaryen

Capítulo 27- My confidant

Acordo com uma batida na porta, olho para o lado e não encontro Aemond, ele já acordou, me levanto caçando qualquer roupa, visto a primeira que acho e vou atender. Assim que abro vejo Baela e...
— Não precisa falar, sei que estou horrorosa. – Ela tem um corte bem acima do supercílio e outro na bochecha, sua aparência é de quem passou três noites sem dormir.
— Baela, o que aconteceu? – Ela se senta na minha cama e começa a contar.
— Me envolvi em uma briga por causa de Daeron, o comandante da patrulha nos levou e nos manteve presos, foi inacreditável, Daeron tentou argumentar mas ele disse que só permitiria nossa saída se Ormund fosse lá, só depois de muita conversa, ele disse que se o Aemond fosse, ele nos liberaria. O bonitão parece estar bem estressado, chegou lá com um mau humor, acho que não gostou que incomodamos ele. – Uma briga? Pelos Deuses.
— Você enlouqueceu, só pode. O que aconteceu para você precisar brigar pelo meu tio? – Ela solta uma risada engasgada.

— Você acredita que o idiota tentou levar uma mulher casada para a cama? Nisso, o marido dela veio e foi para cima dele, eles começaram a brigar, a mulher tentou ajudar o homem e começou a bater no Daeron, ai eu fui para cima dela e nós duas brigamos. Foi um horror, quebramos metade da taverna e acredite, o rosto dela está muito pior. Na volta ainda fomos obrigados a ouvir um sermão, como eu disse, Aemond está com um péssimo humor, sabe, acho que vou falar com Daeron para levar ele em alguma casa de prazeres daqui, não é possível que alguém seja tão insuportável. – Péssimo humor? Será que eu fiz algo de errado? Ontem ele parecia... bem. Baela parece perceber a aflição no meu rosto. — Ei, é brincadeira, não vou falar isso para o Daeron não.
— Não, não é isso, é que... Vamos comer algo? Estou faminta. – Minha irmã cerra os olhos.
— Tá bom... Vou só dar um jeito nisso aqui. – Ela aponta para o rosto e o corpo.

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Assim que entramos avisto Daeron e Aemond, passamos pelo centro do salão, percebo que várias pessoas estão me encarando, sinto vontade de enfiar minha cara em algum buraco.
Baela me cutuca.
— Está tudo bem? Você parece que a qualquer momento vai afundar no chão. – Confirmo e continuamos andando.
Sento ao lado de Aemond e Baela ao lado de Daeron, os dois nos encaram, Daeron está com o resto cheio de cortes, um hematoma enorme no olho direito.
— Você está péssimo. – Eu falo para ele, que faz uma careta.
— Sim, mas pelo menos ninguém está me notando, já que todos estão concentrados demais em você. – Sinto meu rosto queimar, apoio meus cotovelos na mesa e escondo o rosto nas minhas mãos, ouço Baela rir.

— O que você aprontou? – Minha irmã questiona. Sinto uma mão na minha coxa.
*Valiriano*
— Eu te disse. – É a única coisa que Aemond fala, além de manter sua mão em mim, quando olho para ele, está com um sorriso malicioso, imediatamente sou jogada para a noite de ontem, o que faz o meu rosto pegar fogo.
— Ok, vou mudar a pergunta. O que vocês dois aprontaram? – Baela e Daeron nos encaram fixamente.
— Nada, não sei porquê estão me olhando, juro. – Aemond gargalha e me olha, a sobrancelha está erguida, mas antes que ele fale qualquer coisa, Lorde Ormund aparece.

— Que bom que os dois estão aqui, vou precisar de vocês, agora. – Ele se direciona aos meus tios. — O conselho de guerra da cidade vai se reunir, pediram a presença de Aemond também. – Claro, Daeron sempre participava, mas ele tem pouca experiência de batalha e o irmão tem muito mais. Eles se levantam, Aemond da um beijo na minha testa e segue Ormund. Baela continua me encarando.
— Desembucha. – Digo que vou contar quando estivermos a sós, acho que nunca vi minha irmã comer tão rápido para poder voltar para o quarto.

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Nós duas retornamos ao quarto, eu mal sento na cama e ela já começa o interrogatório, Baela é a pessoa que eu mais confio nesse mundo, sei que posso contar com ela para qualquer coisa, ela não é só minha irmã, é minha melhor amiga, minha maior confidente, então, faço ela se sentar ao meu lado e conto o que rolou, quando termino de contar, ela fica me encarando, sua expressão é...