Capítulo 30- My doom

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Aemond encosta na ponta da janela e fica olhando para lá fora, eu caminho até a cama para me sentar, ficando de frente para ele. Ele encosta um pouquinho a cabeça no batente da janela e fica me olhando, sem falar absolutamente nada. O silêncio começa a ficar muito desconfortável, começo a ficar nervosa.
— Você me deu um tapa. – É a primeira coisa que ele fala.
— Você ofendeu não só o meu irmão, como minha mãe também, você mereceu. – Ele ergue a sobrancelha. — Talvez eu tenha exagerado com o tapa, mas você não tem o direito de ofender a honra da minha família daquela forma. – Ele vem até mim.
— Você me deu um tapa na frente de todos, posso até ter falado merda, mas pelo menos só nós quatro entendemos isso. Você me deu a porra de um tapa, Rhaenys. – Ele está gritando comigo, coisa que nunca fez, não que eu me lembre.
— Aemond...
— E sobre aquela merda daquela festa, poderiam ter visto você lá e espalhado aos sete reinos o que quer que você tenha feito lá. – Sua voz continua firme e alta.
— Eu não fiz nada, você está assim por pensar que fiz. Eu não sou você, sei que você frequenta várias casas de prazeres, sei que já transou com metade das mulheres de Porto Real. Eu não sou assim. E para piorar você ofende a minha família, isso também é uma ofensa à mim. Eu sei que exagerei dando aquele tapa, mas você me fez chegar ao limite. – Ele fica calado por um tempo, até que decide sair da minha frente. — Aemond...

— Não, sei que exagerei, eu não deveria ter falado aquilo para você, porra, eu tô com a cabeça cheia, tá bom? – Ele senta na cadeira, apoia os cotovelos nos joelhos e enfia seu rosto nas mãos. — Tudo tem caído sobre mim, todas as preocupações estão sendo direcionadas a mim. Agora além de ter que me preocupar com todos nessa cidade, planejar uma boa defesa, enquanto o desgraçado do Jaime age e nós não sabemos de nada, eu ainda tenho que me preocupar com você. – vou até ele, puxo seu rosto para que ele olhe para mim.
— Eu não estava em perigo, sei que deveria ter avisado, mas... Eu sei me cuidar, Aemond. – Ele nega.
— Você já disse isso antes e quando voltei para aquele maldito castelo, metade do seu sangue estava no chão, não tem noção do m... Eu fiquei preocupado demais com você e não vou parar de ficar, se a cada dois segundos você decide se arriscar. – Apenas concordo, quero deixar ele desabafar. — Eu só tô tentando te manter segura, mas você não facilita isso.

Ele encosta a testa na minha barriga, faço carinho em seu cabelo.
— Eu juro que não fiz por mal, nós só queríamos nos divertir, o lugar tem suas festas conhecidas, dizem que não tem como sair triste de lá, um lugar de paz e felicidade, nós queríamos um pouco disso.
— É claro, sexo traz paz e felicidade, por isso não dá para sair de lá triste. – Forço ele a olhar para mim.
— Aemond, como você sabe tanto sobre as festas de Redwyne? – Ele encosta na cadeira de novo e balança a cabeça negando, ele não vai me responder, desgraçado.
— Ok, você mereceu muito aquele tapa. – Volto para a cama. Ele cruza os braços e ri.

*Valiriano*
— Desculpa por ter ofendido sua mãe e por gritar com você, eu só... É que eu estava... – Ele começa a balançar a cabeça negando. — Era só... – Começo a rir, não me aguento, ele quer falar, mas o orgulho não deixa.
*Valiriano*
— Ciúmes, você estava com ciúmes, pensou que eu tivesse usufruído do que me ofereceram lá. – Ele levanta e vem até mim.
*Valiriano*
— E ofereceram algo a você? Alguém quis encostar em você? Alguém encostou em você? – Ele coloca o joelho no meio das minhas pernas, me empurrando, ele prende as minhas mãos com as dele, cada uma de um lado. Aemond beija o meu pescoço, o que faz o meu corpo arder, eu preciso dele dentro de mim, neste exato momento.

— Aemond... Por favor. – Ele da aquela maldita gargalhada baixa e rouca, bem no meu ouvido, o que me faz implorar mais ainda.
*Valiriano*
— Responda. – Ele soltou minhas mãos, mas só por tempo o suficiente para prender elas acima da minha cabeça, apenas com uma de suas mãos. A mão livre ele usa para desabotoar minha calça, penso que ele vai tirá-la, mas não faz, ele só afrouxa o suficiente para colocar sua mão ali. Aemond sem delicadeza alguma enfia dois dedos em mim, me arrancando gemidos. — Rhaenys, se não responder vai ser pior. – Me mexo para sentir mais, mas ele tira os dedos.
Ele puxa minha camisa com tanta força que rasga ela bem no decote e para não soltar as minhas mãos, ele continua puxando e rasgando, até eu ficar completamente exposta. Aemond apenas para e fica me observando, mexo o quadril para sentir qualquer fricção, mas ele consegue me prender, me mantendo parada, o objetivo dele é me torturar, só pode.

*Valiriano*
— Você é a minha perdição. – Aemond fala e logo me beija, tento soltar minhas mãos, mas ele está prendendo com força, aposto que vai ficar marcado.
Ouço um barulho, mas não estamos ligando para mais nada, quando ele apoia seu corpo ao meu, sem jogar todo o seu peso para não me machucar, sinto o quão duro ele está. Ele finalmente solta as minhas mãos, desço elas rapidamente para a calça dele, desamarro ela, passo a mão por toda sua extensão, assim que começo os movimento de baixo para cima, Aemond intensifica mais o beijo, soltando alguns gemidos roucos na minha boca, ele começa a mover o quadril junto com os meus movimentos, ele desce os lábios para o meu pescoço e sussurra no meu ouvido "Porra, Rhaenys", meu corpo implora para sentir ele.

— Aemond... – Nem preciso falar mais nada, ele entende de imediato, retira a minha calça, mas ao invés de colocar logo, ele me puxa e me vira, me colocando de quatro, só ai ele se encaixa em mim, pelos Deuses, diferente da primeira vez, nessa ele não foi nada delicado, colocou tudo de uma vez, me fazendo gemer alto, logo suas estocadas ficaram mais rápidas e fortes, ele agarrou o meu cabelo e puxou, tento não fazer nem um barulho, mas não consigo.

Depois de um tempo nessa posição, Aemond sai de dentro de mim e deita, me puxando para montar nele, começo os movimentos, ele tenta colocar as mãos no meu quadril, mas não permito, seguro elas encaixando nas minhas, uma de cada lado, se ele quisesse soltar, poderia, já que tem mais força do que eu, mas ele está gostando. Ele começa a mover o quadril para me ajudar, o que me faz delirar, meu corpo está prestes a colapsar, continuo sentando até que finalmente o clímax me invade, mas não paro, continuo, quero que ele chegue também, o que não demora muito, ele se solta das minhas mãos e agarra minha cintura com muita força, sinto ele me preencher.

Quando saio de cima dele, ouço alguém esmurrar a porta, procuro uma roupa correndo, Aemond faz o mesmo, nos vestimos, antes de abrir a porta, ele me puxa para mais um beijo e diz.
*Valiriano*
— É tão difícil resistir à você. – Lhe dou um sorriso e vou abrir a porta.

— Pelos Deuses, finalmente, achei que vocês nunca fossem terminar isso. – Daeron entra no quarto. — Por sorte sua irmã foi rápida para distrair ele, se ele vem aqui ver você, uma tragédia ia acontecer.
— O que? Quem? – Pergunto.
— Lucerys está aqui. – Meu tio responde.
— Só ele? Joffrey não estava com ele? – Aemond fala.
— Longa história, pelo o que ele disse, mas só vai contar quando todos estivermos. – Daeron responde e nos chama para ir até a sala de reunião de Ormund.

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Uma boa noite a todos KKKKKKKKKKKKKKK😘😘😘
GenteKKKKKKK to passando mal

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora