The Fate of House Targaryen - Aemond Targaryen

Capítulo 22- Jaime Martell

Passar um tempo com Rhaenys me fez refletir muito sobre as minhas atitudes, ela é bondosa, pensa em seu povo, em sua família, até mesmo aqueles que declararam ódio a sua mãe e seus irmãos, sua gentileza é o que faz as pessoas se encantarem rapidamente por ela, comigo não foi diferente, mas também não posso deixar de lado todos os meus princípios, tudo pelo o que luto, o bem estar do meu próprio povo e dos meus aliados só por ela, o que posso tentar é negociar com Viserys, só que em nossos termos, um simples casamento não irá acalmar ninguém, muito menos à mim.
Ela não confia totalmente em mim, me tratou bem, me contou algumas coisas, mas sempre manteve informações cruciais ocultas, as intrigas também, não me contou nada que eu pudesse explorar para atingir o rei, sei que ela não sabia quem eu era, mas ela não facilitou nada para mim, quando me ensinou o valiriano, sempre se restringiu a palavras simples, nada que pudesse me ajudar a entender os diálogos deles, Rhaenys pode ser gentil, só que ela também é bem desconfiada, sempre toma cuidado no assunto que vai entrar e acredito que tenha os seus próprios planos.

Ela chegou a desabafar sobre algumas dificuldades, principalmente sobre como o povo estava lidando, falou também das minhas linhas de ataque e defesa, mas quando perguntei se VilaVelha estava preparada para nos proteger dessa linha, ela desconversou e não me disse nada que comprometesse a cidade, talvez eu não devesse ter me interessado tanto por assuntos de sua família, ou ela só é assim mesmo, às vezes é difícil confiar nas pessoas.

Retornei para Pontaestrelada, onde meu exército está posicionado, decidi parar o avanço assim que comecei a conversar com Rhaenys, achei que ela confiando em mim, acabaria contando coisas essenciais para facilitar o meu acesso, mas ela não o fez, se manteve firme e fiel ao seu povo. Desisti também da ideia de levá-la, principalmente depois que percebi a forma como ela falava de seu tio, Aemond, e se eles dois tem algo, o conheço a bastante tempo para saber que não é alguém que devo provocar, seria um ataque meu ao povo de Dorne, mas então vi uma oportunidade, a preocupação dela com sua família e o povo é muito grande, ela seria uma ótima rainha, não tenho dúvidas, sei que Rhaenys é a neta preferida do rei, isso é algo perceptível, e ela é muito boa em dialogar, talvez eu consiga um acordo bom para todos, se ela estiver ao nosso lado, sequestrar ela seria um erro e colocaria ela contra todos nós.

Por inúmeras vezes ela disse que se Jaime fosse igual à mim, ela gostaria de conversar com ele e tentar fechar um acordo por seu avô, mas para isso, eu teria que marcar um encontro para os dois, não é uma má ideia, só que eu não queria revelar a ela que eu sou Jaime, naquele momento não, precisava de mais informações, infelizmente Rhaenys começou a cortar esse tipo de assunto, eu não iria conseguir nada dela, então decidi que era hora de voltar e decidir com os conselheiros o que seria mais sábio a se fazer nesse momento.

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Depois de horas contando o que vi na cidade, sobre as patrulhas, o que eu sabia sobre o exército Hightower e também sobre os dragões dos Targaryen, decidimos que era melhor tentar marcar um encontro com os nossos aliados para negociarmos o que poderíamos pedir para acabar com essa guerra, depois que fizéssemos isso, eu enviaria as mensagens para Porto Real e VilaVelha, marcaríamos com eles em algum lugar da Campina e antes da chegada do rei, eu tentaria convencer Rhaenys a nos apoiar.

As perdas nas Terras da Tempestade foram grandes para Tyrosh e Volantis, foi uma grande burrada correr para as terras, era uma grande armadilha, mesmo que não fosse proposital, a tempestade ajudaria a eles na questão dos dragões, mas também estávamos em grande desvantagem, eles mandaram os melhores dragões, Caraxes, Vhagar e Meleys, era quase impossível uma vitória nossa.
Assim que soubemos da derrota, entrei em contato com Halbrand, comandante dos exércitos das Cidades livres, todos eles concordaram que seria uma boa ideia ter um comandante só, um que conhecesse bem os esquemas da casa Targaryen, e Halbrand já serviu a Viserys, mas foi dispensado, então se refugiou em Pentos, onde prosperou e se tornou um Sor de alta confiança, quando ele nos disse que as perdas eram grandes, pensamos em desistir e aceitar qualquer acordo, mas então ele nos contou que Braavos forneceria muito mais homens e que não estaríamos em desvantagem e que poderíamos derrotar eles sim.

Enviei avisos para os nossos aliados, para que nosso encontro ocorra em Dorne, onde é mais seguro para todos nós, caso Viserys esteja nos rastreando, na carta eu disse que há uma grande chance de conseguirmos um acordo que seja benéfico para todos nós, e que talvez eu consiga o apoio de uma Targaryen, talvez duas, já que Baela confia tanto na irmã, que apoiaria ela nisso, mas que se o rei não quisesse, continuaríamos com os planos de ataque e que seu povo iria pagar pela sua covardia.
E pelo resto do dia começamos uma preparação de como seria lutar em um campo com dragões nos vigiando pelo céu, e o que nossos homens deveriam esperar vindo deles.

No final do dia seguinte, recebemos uma resposta dos Lannister e Greyjoy, eles não parariam os avanços, continuariam se preparando para enfrentar Viserys e que Pentos já havia se comunicado com eles, dizendo que não haveria chances de um acordo, e que não existia qualquer probabilidade da casa Lannister ficar ao lado da casa Targaryen, não depois do que foi feito em Rochedo Casterly.
Braavos também tinha os seus próprios planos diante dos Targaryen, eles queriam o maior poder deles, os dragões, mas pelo menos forneceriam seus exércitos. Precisamos aguardar as respostas das outras cidades para poder pensar em algo a se fazer com a possível revolta de algumas casas, eu estou à frente dessa rebelião, não a casa Lannister.

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Oiii meu amores🫶🏻
Mais um para compensar🤣🤣
Caso você não tenha recebido notificação, postei o capítulo 21 hoje também, então vai lá ler ele. Se você já leu, desconsidera isso.🥰