Capítulo 31 - Mamãe Eleo...

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 Pra minha surpresa estou muito mais perto do final da fic do que eu imaginava, então resolvi continuar publicando por aqui, não há motivo para ter uma segunda parte. Estou um pouco á frente na escrita ( e espero que continue assim 🙈), então logo o próximo cap já será publicado, só preciso revisar e editar tudo certinho.

Bom, tenham uma boa leitura 🤍

Flashback💭

Posso escutar um choro fraquinho, o que me faz abrir os meus olhos me dando conta de onde estou... em casa... ou assim era. Me lembro das brincadeiras entre o meu pequeno Chris, meu esposo.. e eu, passávamos horas no final de semana aproveitando a companhia um do outro. Mas quando eu e o Willian começamos a nos distanciar eu me perdi no meu trabalho, um clássico, não ? Mas eu consegui voltar a consciência, mas já era tarde mais, meu marido já havia nos deixado e por consequência de meu distanciamento nesta fase, o meu filho passou por ela quase que sozinho... mas não totalmente, Eleonor, nossa vizinha tinha passado todo este tempo ao lado de meu filho, e tenho que dizer no começo fiquei um pouco grata com isso, mas chegou um momento em que isso não estava me parecendo certo, ela estava querendo mais do que ser apenas amiga de meu filho, ela queria que ele fosse o filho dela.

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"- Ele poderia morar comigo, Cass eu sei o quão ocupada está com o seu trabalho, e além disso eu sei que isso seria o melhor para ele, você entende não é? - Eleonor diz com as mãos sobre os ombros de meu filho, fico desacreditada com a coragem com que ela propõem isso, posso ter sido uma péssima mãe durante estes dias, mas eu estou tentando mudar isso ( e continuo tentando até hoje...suspiro."

" Não se preocupe Eleonor, eu sei bem o que é o melhor para o meu filho, mas isso não irá poder acontecer! Nunca! - Digo tentando manter a calma e a minha voz baixa, não tendo muito êxito nisso."

" Mas por que isso? Eu não consigo entender! - Cerro minha mandíbula e as minhas mãos, mas logo as afrouxo com a fala de meu filho e juro que é possível ouvir o meu coração se partindo.. - Eu quero ir morar com a mamãe Eleo.. - sua birrinha em outro momento teria aquecido o meu coração com a sua fofura, mas desta vez ela fez o contrário. "

" Lamento em lhe dizer mas isto não será possível, eu e o meu filho vamos nos mudar, tenha uma boa vida, Eleonor.. - Digo firme pegando na mão de meu filho e o levando comigo para dentro de casa"

" Eu te odeio, você não é a minha mãe! - Fecho os meus olhos com força, ouvindo os seus pequeninos pês subindo a escada e a sua porta se fechando, não com muita força, ele ainda era novo demais para ter a força o suficiente, mas ainda consigo ouvir o eco da porta batendo."

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Suspiro com a lembrança sórdida... posso ouvir o choro novamente e vou em direção ao quarto do meu filho e abro uma pequena fresta o vendo arrumando a sua mala desajeitadamente por causa de seu tamanho.

- Quer uma ajudinha? - Pergunto indo em direção a ele, o que o faz parar de arrumar a sua mala abruptamente e se sentar em sua cama, suas feições ainda birrentas. Beijo sua testa e vou em direção a sua mala para terminar de empacotar as suas coisas. Ele vai me entender quando for mais velho, ou assim espero..

- Vamos, meu amor temos um lugar para ir - Digo fechando a mala e pegando em sua mão, o guiando até a entrada de nossa casa, o choro que eu tinha ouvido antes se intensificando a medida em que nos aproximamos da entrada. Ao colocar minha mão na maçaneta o choro já estava bem mais fraquinho, me fazendo me questionar o motivo.

Abrindo a porta vejo Eleonor abraçando um garotinho, que não estava chorando mais agora apenas fungava a abraçando com força, apenas olho a cena, franzo o cenho quando uma onda de realização toma conta de mim, parece que Eleonor encontrou seu próximo "filho". 'Isso não é de sua conta, Cassandra!' digo a mim mesma sentindo minha mão ser puxada por um Chris inconformado, sem olhar novamente para a cena, vou até o meu carro e coloco o meu filho em sua cadeirinha e afivelo o seu cinto, fecho a sua porta e abro o porta-malas e coloco sua mala lá dentro, junto das minhas que eu tinha colocado mais cedo, fecho o porta-malas e dou a volta no carro entrando no banco do motorista, ligo o meu carro enquanto afivelo o meu cinto e começo a dirigir pela estrada, ouvindo novamente um choro fraquinho, e desta vez vindos do meu filho, suspiro com isso, tenho em mente que esse dia não irá sair de minha mente por um tempo.

...

- Cassandra! Cass, acorda ! - Me levanto quando ouço me chamarem junto de batidas insistentes na porta, vou rapidamente em direção á porta a abrindo me deixando em frente á Danielle, Katie, Chyler e Carlos?.. mas não consigo encontrar Melissa com os meus olhos me deixando em pânico, não deu certo?..

- Cadê a sua irmã, Chyler? - Resolvo perguntar á ruiva que apenas encara os quatro ao seu lado, ela parecia sem ter ideia de como dizer.

- Não tinha como trazemos ela aqui, mas ela está bem ela está com Jon ela vai ficar bem - Carlos diz no lugar de Chyler, me deixando um pouco mais calma.

- Mas na onde eles estão? E por que não deu para a trazer até aqui? - Questiono ainda um pouco alarmada.

- Ela não estava em condição de ir muito longe, eles deram uma dose de calmantes muito grande a ela, então Jon a levou para um hotel ali perto, só que ele não sabe muito bem o que fazer para a ajudar.. ela não está com um pulso muito forte.. talvez eles tenham dado a ela mais coisas que não sabemos.. - Carlos diz enquanto vou em direção ao meu quarto pegando uma bolsa que eu tinha em casos de emergência.

- Você, ligue para.. você sabem quem.. - Digo apontando para Carlos me sentindo enjoada - E vocês por favor me levem até a Melissa, eu posso tentar fazer algo para ajudar - Peço as meninas que se entreolham, mas confirmam.

Continua...

Beijos e até a próxima!

Never Forget Me - MelwoodOnde histórias criam vida. Descubra agora