Capítulo 50. Ursinho Pooh

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~Nota da Autora~

Olá como estão? Primeiro obrigado pelos comentários e votos.
Me desculpem a demora, eu não desisti dessa história só sou lerda pra escrever além disso tive muitas tarefas da faculdade e fiquei muito focada nisso. Esse capitulo é mais para fechar algumas coisas em aberto... como o nome dos bebês, queria agradecer para quem votou ;)
O proximo capitulo vai ser postado na proxima semana (segunda ou terça).
Além disso queria informa-lo que falta pouco pra essa história acabar... acho que chega até os 60? Ou termina antes (ainda estou incerta).
Boa Leitura ;)

~Fim da Nota~


Oito meses de gravidez.

Respirei conforme Anne demonstrava e aos poucos minha raiva sucumbia ao cansaço. Mamãe — Lady Malfoy — andava de um lado para o outro resmungando sobre a injustiça dos lordes. O julgamento do meu pai estava em andamento o que a tornava impaciente e irritadiça.

— Lady Malfoy, o que acha de se sentar? — Perguntou Anne ao ver minha expressão.

— Faça como ela disse, por Merlin! Suas voltas estão me deixando tonto. — Pedi tentando me levantar, mas me atrapalhei por conta da barriga. — Anne? — Ela me ajudou a ficar de pé. — Mamãe, não há nada que possamos fazer. — Afirmei procurando manter meu desgosto com a situação longe da conversa.

— Eu sei, mas essa demora me deixa inquieta. — Falou Narcisa se sentando na poltrona e passando os dedos nervosamente pelo cabelo.

— Quando a decisão sair seremos informados. — Conclui chamando Gigi e pedindo por um chá calmante. — Obrigado. — A pequena elfa sempre ficava emocionada com agradecimentos.

Ficamos em silêncio até ela voltar com uma bandeja com chá e depositar na mesinha — agradecemos de novo — e fiz mamãe beber.

— Falaremos sobre outra coisa para suavizar o clima. — Exigiu Anne enquanto me observava como um falcão procurando qualquer mal estar. — Hmn... a senhora soube a última dos Weasley, em especial Ginevra e Hermione que usaram uma poção proibida em Harry?

Minha amiga só mudou para o pior assunto possível — respirei fundo novamente — minha mãe de inquieta foi pra chocada e por fim exibiu seu olhar gélido assim como uma frieza assassina.

— Qual foi o procedimento tomado sobre isso? — Perguntou bebendo seu chá e me encarando como se esperasse que as tivesse torturado.

— Harry ficou abatido, mas de muito discutir o acompanhei até o Ministério para prestarmos uma queixa contra as duas. — Esse foi um dia difícil. — Acredito que logo ambas receberam o comunicado, no entanto, Ginevra pode não ser acusada afinal não há provas concretas que ela ajudou a cunhada.

— Lorde Potter deixou suas memórias? Porque talvez a garota soltou algo que ajude.

— Sim, além disso deixou algumas cartas com o teor ameaçador. — Disse deixando minhas mãos massagearem meu estômago. — O Ministro Shacklebolt tentou nos convencer que a melhor "diplomacia" era uma conversa como se isso resolvesse nosso problema... faltou nos pedir para ter amor como Dumbledore.

— Shacklebolt, não quer esse tipo de confusão principalmente se tratando de alguém famoso como a Sra. Granger-Weasley, a população bruxa desse país pode ser muito tacanha para compreender o que a mesma fez. E condenar um bruxo da luz nos dias de hoje é quase impossível, antigamente não era diferente talvez até pior com Dumbledore sussurrando no ouvido dos senhores. Se Lord Volt-

— Mamãe não vamos voltar a dizer esse nome sim? Ele está no passado e quero que continue assim. — Disse apertando a ponta do nariz. — Enfim, ambas sentiram as consequências dos seus atos por mais que demore afinal elas atentaram contra a vida de Harry Potter.

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