ME RECUSO!

Capítulo 32. Seja forte Draco Malfoy!

~Notas da Autora~

Boa tarde, como vocês estão? Obrigado pelos comentários (se gostarem comentem;) Deixem sua opinião mesmo que seja apenas um coração já fico feliz ^~^) e votos também.
Sobre o capitulo, bem vocês podem ficar irritados com Narcisa ela está bem megera kkkkkk
E nos próximos vamos ter um Draco gravidinho ahhhhhh
Patrono* - Um patrono corpóreo é aquele que está completamente formado, tendo a forma de uma animal branco brilhante e translúcido. As formas de animais variam de pessoa para pessoa e refletem a personalidade de cada indivíduo (segundo o site: fandom wiki) além de serem usados contra Dementadores podem ser usados também para enviar mensagens.
Narguilé*: é uma criatura mágica que Luna Lovegood e Xenofílio Lovegood acreditam existir, embora muitos acreditem que eles não existam ou estejam extintos; não se sabe como Luna descobriu sua existência (segundo o site: fandom wiki)
Boa leitura ;)

~Fim da Nota~

— Draco.

Meu primeiro pensamento foi correr e abraçá-la, mas hesitei — um Malfoy não demostra afeto em público — segundo suas regras e acredito que se fosse confortá-la seria recebido com uma rejeição sutil e uma expressão desgostosa. Por Merlin, ela ficaria escandalizada. Caminhei normalmente deixando minha mascará indiferente tomar conta da minha expressão chocada.

Narcisa, continuava bonita. Alta e mais magra devido aos últimos anos, sua pele estava intensamente pálida com olheiras que faziam com que tivesse um olhar profundo. Os cabelos uma vez brilhantes estavam opacos e quebradiços perdendo o "ar" de vida. Por fim os olhos azuis continuavam a sustentar sua frieza assustadora. Usava um conjunto simples de suas antigas roupas junto com sua capa favorita, o tecido veio empregado de runas para aquecer e deixar a pessoa mais confortável.

— Herdeiro Malfoy. — Falou o curandeiro num cumprimento discreto. — Tentamos entrar em contato com você dias atrás, mas não recebemos uma resposta.

Por conta da absurda quantidade de cartas decidimos continuar com o bloqueio em nossa correspondência apenas para cartas de fãs enlouquecidos ou desconhecidos. Assuntos urgentes ou familiares acabavam passando nas proteções, mas como estava a maior parte do tempo no Largo Grimmauld não notei qualquer comunicado do St. Mungus e acredito que tais cartas deveriam estar na pilha do meu apartamento que foi toda incinerada depois do terceiro uivador gritar atrocidades sobre minha pessoa.

— Peço desculpas pelo inconveniente. — Respondi sem compartilhar muita informação, mas pelo brilho nos olhos do homem ele parecia entender.

— Compreendo... a comunidade bruxa está comentando sem parar sobre seu noivado. — Murmurou curioso encarando interessado o colar. — Posso imaginar o número de cartas que está recebendo, as pessoas podem ser um pouco intensas. — Afirmou invadindo meu espaço pessoal pronto para tocá-lo me fazendo andar pra trás. — A pedra e a magia são muito bonitas...

Minha mãe pigarreou fazendo o curandeiro corar timidamente antes de se afastar, contundo, continuou a observar meu presente que naquele momento transmitia um calor agradável como se tentasse me relaxar.

— Curandeiro Smith, você poderia me deixar a sós com meu filho? — Perguntou minha mãe numa cordialidade que notava ser fingida, mas fez o homem sorrir gentilmente.

— Claro, Lady Malfoy qualquer coisa é só me chamar. — Afirmou saindo com uma simples despedida.

Minha mãe deixou sua máscara cair assim que o curandeiro saiu revelando o seu desagrado com toda situação.

— O Sr. Smith é irritante. — Comentou num suspiro. — Sua falta de elegância é desrespeitosa. — Falou endurecendo mais sua expressão ao voltar sua atenção pra mim. — Draco, estou muito desapontada com você.