Capítulo 15. Uma conversa com Anne.

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~Notas da Autora~

Olá, como vocês estão? Obrigado pelos votos e comentários.
Me desculpem a demora sinceramente era para mim ter postado no domingo, mas não consegui revisar e segunda foi quase impossível - estava com uma dor de cabeça terrível, enfim eu gosto desse capitulo principalmente o final - vcs vão entender kkkkkkk Boa leitura.

PS: Se eu não respondi seu comentário eu peço desculpas por algum motivo o Wattpad não está me mostrando eles, assim que ele arrumar seja lá o que.. eu respondo ;)

~Fim da Nota~

Minha cabeça latejava tanto que estava se tornando quase impossível me concentrar no trabalho por isso apertava meus olhos frequentemente com o intuito de aliviar a dor, mas ela só piorava com o decorrer do dia principalmente com as dezenas de crianças animadas que conversavam alto o bastante para fazer minha cabeça explodir. O mês que vem seria o início das aulas e por consequência o Floreio e Borrões estava lotado de famílias a procura de livros.

– Malfoy, você está assustando as crianças. – Sussurrava Anne cutucando meu ombro e sorrindo divertido. – Sua carinha bonita não combina com essa expressão azeda, ok?

Olhei para as tais crianças que ela apontava e percebi que as mesmas se escondiam atrás das pernas dos pais e me observavam com certo medo desviando sempre o olhar quando as pegava encarando – seus corpinhos tremiam – as ignorei voltando minha atenção para as prateleiras que precisavam ser organizadas de novo. Não estava disposto a lidar com aquilo e muito menos mudar minha expressão para agradar alguém.

– O que ouve? – Ela perguntou impaciente pela falta da minha resposta de minutos atrás.

Anne como sempre usava os seus conjuntos de acessórios extravagantes e uma maquiagem com tons escuros, mas que trabalhavam em harmonia em seu rosto. O uniforme simples não combinava consigo, porém o toque dos rasgos nas calças dava seu charme. Sempre estilosa.

– Se você não me responder eu vou ficar puta. – Rosnou cutucando com mais força meu ombro o que me fez grunhir de dor. – Draco Malfoy, não queira me ver puta.

– Não a nada com que se preocupar sua grossa. – Respondi passando a mão na parte dolorida do meu braço.

– Grossa? Tsc... você que é um rude cara de bunda. – Afirmou com uma ferocidade que fiquei todo arrepiado.

Ela fez um biquinho por estar com raiva e saiu pisando forte na direção do segundo andar resmungando por todo o caminho que era um chato. Bufei irritado sabendo que meu humor podia me atrapalhar as vezes e não queria que Anne ficasse chateada por eu estar sendo um babaca na maior parte do dia, por isso com um aceno da minha varinha organizei os livros e a segui procurando relaxar.

– Cara de bunda? Que coisa infantil Anne. – Disse ao me aproximar dela.

– Cala a boca. – Seu biquinho estava ali, mas podia notar que a mesma se segurava para não rir.

– Me desculpa por ser um chato. – Pedi ajudando-a. – Hoje não é um bom dia.

– Sabe o que eu acho? – Parou o que fazia e me encarou com um sorriso malicioso nos lábios.

– O que?

– Isso é falta de dar.

Demorei um tempo para entender o que ela queria dizer e quando compreendi senti meu rosto pegar literalmente fogo – o vermelho vibrante coloriu minhas bochechas – fiquei tão envergonhado que não sabia o que dizer.

– Não me olhe assim, Malfoy. – Brincou rindo da minha timidez. – Você precisa de um sexo gostoso e selvagem.

Abri a boca diversas vezes para responder, mas só consegui murmurar palavras sem sentido e não querendo parecer mais um bobo na sua frente virei de costas a ignorando até que voltasse a me recompor.

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