Capítulo 5. Tão desconfortável...

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~Nota da Autora~

Desculpem pela demora, estou procrastinando em revisão esse capitulo por minha enorme preguiça kkkkk Espero que gostem porque sinceramente não sei escrever cenas de vassouras kkkkk Enfim, boa leitura.

~Fim da Nota~

O parque na verdade era um jardim atrás da casa do padrinho de Sirius provavelmente usado para confraternização com seus amigos ou algo desse tipo porque sendo sincero, não faço ideia do que pessoas como eles fazem em seus horários vagos – a área verde era um lugar extremamente confortável e agradável para os olhos – pelo que podia notar existia tanto árvores normais quanto mágicas­ – se posso dizer assim – como estar em uma aula de Herbologia.

Potter parou abruptamente soltando meu braço e me encarou com aqueles olhinhos preocupados – ajeitou os óculos e coçou a nuca – ficamos em silêncio por um longo tempo ouvindo nada mais do que a respiração um do outro.

– Potter, eu já estou bem melhor... – Sussurrei desesperado para arrumar meus cabelos que com toda essa correria se transformou em algo que daria arrepios em meus pais, mas quem liga. – D-Desculpa pelo...

– Pare, Malfoy. – Pediu mudando o apoio dos pés como se estivesse desconfortável. – Você não me deve explicações e nem desculpas. Para ser sincero aquilo lá embaixo foi tão intenso que fiquei sem reação... sinto muito, por todas as palavras do meu padrinho às vezes ele consegue ser... digo... um babaca.

Concordei, mas me mantive quieto porque tinha medo de abrir a boca e falar mais merda – minha sorte estava tão maravilhosa que isso é bem possível – enquanto nós mantivemos em silêncio controlei a respiração devagar tomando cuidado para não me exaltar o bastante para ter uma nova crise.

– Está se sentindo melhor? – Perguntou se aproximando e tocando com as pontas dos dedos em minha bochecha. – Você ainda parece ofegante, por isso talvez seja melhor entrarmos ou nos sentamos um pouco...

– Não quero entrar... – Não quero ver Sirius novamente, isso seria tão desconfortável.

– Já esperava essa resposta. – Afirmou pegando em minhas mãos de novo e me guiando para um dos banquinhos do jardim.

Nos sentamos e ficamos assim por longos minutos sem realmente falar um com outro, seus dedos ainda estavam sobre os meus roçando em minha pele de forma relaxada e podia considerar um contato "estranho" afinal não tínhamos essa intimidade, mas gostava de sentir seu toque por mais que isso parecesse confuso – a sensação de tê-lo perto de mim é boa o bastante para conseguir relaxar e baixar minha guarda – optei por apenas retribuir o aperto em minha mão com um roçar discreto em seu ombro.

– Você precisa de sapatos. – Sussurrei encarando seus pés sujos de terra.

– Sim, mas não quero sair daqui. – Com um sorriso tímido e corando fortemente.

Sua frase me fez sorrir timidamente também e deduzi que parecemos dois idiotas, contudo, quem estava se importando? E me vi literalmente linguarudo quando comecei a falar coisas que realmente não queria compartilhar, mas que saíram sem controle por minha boca se despejando de forma violenta em Potter.

– Eu sei que nossa aproximação e talvez amizade não vai ser bem vista por nenhum bruxo ou bruxa, seja seus amigos ou os meus. Vamos ter problemas, na verdade muitos problemas principalmente com o lado da minha família... vou ser o traidor ou o que os idiotas pensem. – Suspirei amargamente. – Alguns vão dizer que estou te levando para uma armadilha ou pelo mau caminho... se é que isso existe, enfim podem afirmar dezenas de coisas ruins ao meu respeito. – Isso é bem esperado, pensei afinal sou um ex-comensal da morte e ele o eleito. Nada de bom vem disso. – Muitos vão ter reações piores que a de Black...

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