Capítulo 8. Tons de vermelho.

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~Nota da Autora~

Obrigado pelos votos e pelos comentários também, espero que gostem ;)

Um AVISO se demorar mais do que o normal para postar os próximos capítulos é que estou finalizando uma outra história, então nessa semana que vai começar vou me focar nela, por isso posso acabar demorando. 

~Fim da Nota~

Eu poderia descrever dezenas de cenários para o momento agora, mas nenhum seria tão preciso então começo com as expressões confusas da maioria das pessoas na sala tirando Potter que estava vermelho como um tomate e eu que esboçava todo meu mau humor por ser atrapalhando de novo – vale constar – por esses bruxos e bruxas empata foda, a merda com eles!

Como Harry não se movia resolvi sair do seu colo sentando ao lado com minha melhor expressão de indiferença – mas, por dentro queria aniquilar alguém – meu pau duro continuava ali me incomodando, mas procurei ignora-lo e comecei a pensar em algo brochante... a professora Minerva pelada? Não, isso é traumatizante!

– Acho que atrapalhamos. – Disse um dos gêmeos Weasley que sorria de forma maliciosa.

– Mais um pouquinho e teríamos visto algo interessante. – Respondeu o outro com um sorriso ainda maior.

Optei por me manter em silêncio, mas ri baixinho ao imaginar a cena – seria constrangedor com certeza, mas gratificante – pelo olhar que o Ronald deu para os irmãos o comentário não agradou muito. Granger só encarava seu amigo com uma nova expressão, estava pensativa e procurou fingir minha inexistência. A garota Weasley – esqueci sei nome – diferente dos outros parecia prestes a chorar.

– Rony, ele não sequestrou ninguém pelo contrário acho que nosso amigo está gostando de ficar aqui. – Dizia um dos gêmeos cutucando o irmão para apontar o volume nas calças do Potter.

Se alguém pudesse ficar mais vermelho do que o normal esse era Harry que escondeu desesperado a sua excitação com uma almofada, me senti angustiado por vê-lo tão envergonhado e pensei em fazer algo pra tentar "ajuda-lo" o que pensava não podia ser feito na frente de tantas pessoas, mas poderia manda-lo imaginar algo diferente. Respirei fundo e sussurrei pra que ele se acalmasse e visualizasse algo "brochante" – concordou com um aceno de cabeça – essa é uma daquelas situações cansativas – poderia expulsar a todos, contudo Granger começou a falar.

– Harry, você pode nos explicar? – Perguntou ela colocando as mãos na cintura.

– Como já disse para o Ronald. – Não o chamaria de Rony porque era íntimo demais, recebi a atenção de todos na sala. – Eu e Harry somo amigos.

Doninha, você é mais que amigo dele né?

– Vá a merda com esse apelido! – Rosnei, mas fui ignorado.

– O jeito que rebolava...

– Fred, pare! – Pediu Potter sem ar, tímido de mais para encarar qualquer pessoa na sala. – Vocês não deviam estar aqui.

– Rony, chegou à toca assustado avisando que você teria sido sequestrado pela Doninha. – Eles querem realmente me irritar. – Harry, entenda nossa angústia. – Granger pediu me fuzilando. – Ele é o babaca do Malfoy, tem amizades com pessoas horríveis e pior foi um seguidor do Voldemort. – Puxou o ar com força para os pulmões. – Por isso, ficaríamos preocupados e...

– Granger desculpa interromper seu falatório, mas você não acha que se quisesse sequestrá-lo ou fazer quaisquer coisas com o precioso Potter o teria levado pra outro lugar, correto? Minha casa é uma opção inviável. Não sou burro. – Disse calmamente cruzado os braços e a observando bufar. – Você já foi mais inteligente...

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