Prolongo - O Fim?

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~Notas da Autora~

Olá, como vão?
Cá estou eu arriscando com uma nova temática que faz anos que tenho vontade de escrever sobre.... Harry Potter, ultimamente estou relendo os livros e isso me inspirou a criar uma história do Harry e Draco.
Então espero que aproveitem e gostem ;)
Para quem me acompanha em "Epifania" - fiquem tranquilo que até o fim dessa semana posto outro capitulo tá.

Alguns acontecimentos nessa fanfic são diferentes dos livros e filmes - algumas mortes não aconteceram entre outras coisas e se por um acaso errar em qualquer nome fiquem livres para me avisar. Boa Leitura ;)

~Fim da Nota~

Depois da guerra o nome da minha família foi para o lixo e sabe o orgulho dos Malfoy? Foi para o lixo também.

Meu pai está em Azkaban cumprindo sua pena conforme decidido por seu julgamento e o resultado não foi uma surpresa pra mim. Lúcio Malfoy, faria todas as atrocidades novamente se isso o colocasse numa posição favorável com Voldemort – sua única preocupação era o poder que conseguiria para sua família – entendia também que para meu pai eu não passava de um traidor da causa.

Lúcio nunca me viu como seu filho apenas um servo que faria o que ele pedisse – sem se rebelar das suas inúmeras regras – porém devido aos últimos acontecimentos sou um estorvo que se pudesse ele teria o prazer de matar.

Qualquer sentimento que nutria por mim sumiu com o fim da guerra e ouso dizer que até antes dela e admito que isso me magoa as vezes – me pego chorando sozinho – também não é um motivo para me deprimir afinal fiquei livre das obrigações que desde muito cedo foram impostas a mim e de certa forma a liberdade em que vivo agora me dá esperança de um futuro melhor.

Ao imaginar esse futuro me pego pensando em minha mãe que foi condenada ao confinamento em sua própria casa sabia que perante alguns ela merecia mais que isso, porém agradecia por não a ver definhar em Azkaban. Mamãe havia tomado decisões que nos salvaram, contudo, ela se arrependia profundamente delas. Sua ideologia, seu ideal e o orgulho pareciam sufoca-la e talvez por isso Narcisa enlouqueceu no último verão – quebrando a casa, se machucando – a um ponto que me vi obrigado a interna-la em St.Mungus.

Sua aparência elegante e imponente foi reduzida a algo doentio – cabelos desalinhados, pálida, com profundas olheiras – ao visitá-la a única resposta que obtinha era um simplório sorriso em seguida o completo silêncio. Tudo que aconteceu não fez bem pra si principalmente depois que decidi vender a mansão...

As últimas economias da família foram usadas para pagar dívidas e como sou o último herdeiro resolvi vender a nossa casa – depois que minha mãe estava em St. Mungus não existia motivos para ter algo que só me trouxe sofrimento – foi melhor assim.

As dívidas feitas por meu pai consumiram qualquer bens que possuíamos – agora estamos pior que os Weasley – fui obrigado a trabalhar na livraria Floreio e Borrões no beco diagonal e estou destruindo o resto da imagem dos Malfoy – sei disso – mas, preciso de dinheiro e por mais que magia fosse extremamente útil existe coisas que ela não compra.

*

O filho ingrato como meu pai gritou antes de ser levado para Azkaban foi inocentado perante o Ministério da Magia e devo agradecer os eventos ao Potter por depôr a meu favor – Harry Potter... não quero pensar nele.

Fazia quanto tempo que não o via? Meses? Hmn... a única ocasião em que me lembro foi nas provas finais no nosso último ano os N.I.E.M.s – foram semanas exaustivas – tivemos a escolha de cursar o último ano de novo ou prestar as tais provas e por mais que amasse Hogwarts não suportaria continuar ali, os olhares tortos e os cochichos direcionados para mim me faziam ficar enjoado.

Potter e eu, apenas nos cumprimentos e no máximo demos uma encarada que foi logo cortada por seus amigos e não sabia o que aconteceria se ele continuasse me olhando – só sei que faria algo que me arrependeria amargamente.

Sentimentos e sensações guardadas a anos sendo sufocadas tão fundo que dificilmente seriam encontradas estavam naquele momento preste a explodir – os poucos segundos que fiquei na mira de seus olhos verdes quase fiz besteira – meu coração se pudesse pularia do meu peito e se jogaria para ele abraçando-o por completo, mas respirei fundo e agi friamente me distanciando o máximo que podia.

A liberdade que possuía não me permitia aquele luxo... eu não me permitia... se o fizesse o nome Malfoy com certeza seria feito em cinzas...

Eu me recuso a estarapaixonado por Harry Potter.  

ME RECUSO!Onde histórias criam vida. Descubra agora